Unidade de referência tecnológica em ILPF é destaque na Feacoop
O modelo é indicado para melhorar a produtividade sem aumento de área e, ainda, reduzir a emissão de gases do efeito estufa
Cálculos realizados pelo Fundecitrus mostram que o ganho para o controle químico da pinta preta pode ser de até R$ 27 para cada R$ 1 investido em aplicações de fungicidas. Esse retorno do investimento está relacionado, principalmente, à redução da queda de frutos doentes, à manutenção da alta produtividade do pomar e ao maior valor agregado das frutas para o mercado in natura.
De acordo com o pesquisador do Fundecitrus Geraldo José da Silva Junior, os ganhos com o controle químico variam de acordo com o perfil do pomar e sofrem influências de diversos fatores, como a produtividade média do pomar, o número de frutos por árvore, o histórico de pinta preta na propriedade, a queda de frutos e a idade.
Experimentos desenvolvidos nas safras 2011/12 e 2012/13, em pomares de diferentes regiões do estado de São Paulo, mostraram que o controle químico é mais vantajoso nos pomares mais velhos, que são os mais afetados pela pinta preta e por isso os prejuízos com a queda de frutos são maiores. Em pomares de 22 anos, o retorno financeiro durante o estudo variou de R$ 17 a R$ 27 para cada R$ 1 gasto com o controle químico; em árvores com 15 anos, os ganhos variaram de R$ 6 a R$ 8; e nos pomares mais jovens, com idade inferior a nove anos, o retorno financeiro foi de R$ 0,50 a R$ 1.
“O controle químico da pinta preta é necessário em todas as áreas, independentemente da idade do pomar, mas os resultados mostram a tendência de que o retorno financeiro seja proporcional à idade das plantas, já que em áreas mais velhas, evita-se prejuízos maiores", diz o pesquisador.
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