Oxitec e Suzano celebram parceria para controlar uma das principais pragas do eucalipto
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O sul do Brasil registrou alta precipitação acumulada entre 7 e 16 de julho, com volumes chegando a quase 200 milímetros O índice representa mais que o dobro da média para os estados do Paraná e Santa Catarina. Regiões de São Paulo e Mato Grosso do Sul também foram beneficiadas com chuvas significativas. O retorno das chuvas trouxe alívio para as lavouras de trigo e cana-de-açúcar, embora tenha limitado as operações de campo, como a colheita de milho e cana-de-açúcar.
Na análise obtida por meio do sensoriamento realizado pela EarthDaily Agro, baseada nos modelos climáticos (ECMWF e GFS), não há previsão de continuidade das chuvas para o Centro-Sul do país nos próximos 10 dias, indicando a volta da seca em praticamente todo o Brasil. A onda de frio, que ganhou intensidade nos últimos dias, fez as temperaturas ficarem de 2°C a 7°C abaixo da normalidade em boa parte do Sul e no Mato Grosso do Sul, com registros de geadas no Rio Grande do Sul. No entanto, os impactos do frio sobre as lavouras foram minimizados pelo plantio tardio do trigo.
“A previsão é de que o frio intenso se dissipe nos próximos dias, com temperaturas voltando a subir de 2°C a 7°C acima da normalidade em quase todo o Brasil. Após as chuvas recentes, a umidade do solo, que estava cerca de 30% abaixo da média na zona do trigo, agora está entre 10% e 30% acima da média na maior parte do Centro-Sul”, indica Felippe Reis, analista de cultura da EarthDaily Agro.
Os valores dos índices de vegetação (NDVI) no Rio Grande do Sul apresentaram forte declínio desde o início do mês, sugerindo um início tardio do ciclo do trigo. Essa queda pode ser atribuída a possíveis erros de leitura devido à cobertura de nuvens, mas o prolongamento da queda do NDVI exige um monitoramento atento das lavouras.
Santa Catarina também registrou queda acentuada nos índices de vegetação, com uma forte onda de frio que resultou em geadas. A incerteza sobre os impactos significativos desse evento persiste, principalmente devido ao plantio tardio.
No Paraná, a volta das chuvas aumentou significativamente a umidade do solo no norte do estado, mas os valores de NDVI ainda não mostraram uma melhora na qualidade das lavouras de trigo.
Em São Paulo, não houve registros de geadas na zona do trigo, com a temperatura média mínima acima de 9°C. O aumento da umidade do solo será positivo para as lavouras de trigo, proporcionando condições mais favoráveis para o desenvolvimento das plantas.
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Projeto coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Aprosoja-MS também ajustou o volume da produção do cereal para 11,485 milhões de toneladas