CESB: Em cinco anos de Desafio de Máxima Produtividade de Soja, produtores vencedores conseguem ampliar em mais de 33% a produtividade do grão em suas plantações

12.08.2013 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

A produção vencedora do Desafio de Máxima Produtividade de Soja deste ano atingiu a impressionante marca de 110,55 sacas/hectare, volume 33,5% maior na comparação com a safra 2008/2009, data da primeira edição do Desafio. Quando o parâmetro é a média nacional, o abismo é ainda maior: são 110,55 sacas/hectare contra 48,9 sacas/hectare – diferença de 126%.

Na série histórica, também é possível notar este descompasso entre a produtividade média nacional e a dos 10 primeiros colocados no Desafio CESB. Enquanto a produtividade média do País em 2008 era de 43,8 sacas/hectare e atualmente é de 48,9 sacas/hectare, no Desafio os volumes passaram de 77,8 sacas/hectare em 2008 para 103,8 sacas/hectare atualmente. Como explicar tamanha diferença?

A resposta está primordialmente em dois fatores: Experimentação e Modelagem. Por experimentação, entende-se o processo de estimular os produtores a investigar, testar, aplicar e combinar fatores, técnicas e tecnologias que elevem o patamar da produtividade da soja no Brasil. “O segredo para o ganho de produtividade está em encontrar a união dos fatores corretos para o plantio em cada região, o que inclui clima, genética, fertilidade do solo, dentre outros itens de extrema relevância”, afirma Orlando Carlos Martins, presidente do CESB.

Modelagem é o passo seguinte, que decorre da troca de informações e experiências de sucesso para que seu manejo possa ser estudado e adaptado em outros lugares, com o intuito de criar um novo modelo de produção capaz de elevar a produtividade média nacional. “A missão do CESB é essa: apresentar e discutir temas relevantes para o desenvolvimento da soja no país e disseminar métodos bem-sucedidos. Os vencedores regionais do Desafio são premiados com visitas a centros de excelência na produção de soja em outros países, e os ganhadores estaduais e municipais passam a ser reconhecidos em suas regiões como referência. É a lógica do trabalho em rede. Todos ganham com essa troca”, afirma Martins.

É fundamental mapear os indicativos técnicos de máximas produtividades com o objetivo de torná-los referências para os sojicultores. Entre eles, os principais apontados pelo CESB são: a) construção do perfil de solo; b) nutrição e adubação adequadas; c) utilização de população de plantas adequada; d) controle fitossanitário; e) escolha das variedades adaptadas à região; f) aplicação da experiência do agricultor e do consultor na lavoura.

As tecnologias não convencionais e as nascidas da criatividade e da vivência dos produtores no dia-a-dia também seguem ganhando espaço, ainda que não seja possível comprovar cientificamente a relação direta entre seu uso e a conquista de produtividades mais altas.

“Todas essas práticas, separadas ou combinadas, tradicionais ou não, são usadas com frequência pelos produtores e consultores que têm alcançado máximas produtividades nos nossos Desafios. É preciso experimentar e testar constantemente. O objetivo do CESB é aumentar a produtividade média de soja no Brasil dos atuais 48,9 sacas/hectare para 67 sacas/hectare”, afirma Martins, presidente do CESB.

O último evento nacional da entidade ocorreu no Paraná, no dia 27 de junho, reuniu 557 produtores, técnicos e demais profissionais ligados ao agronegócio que puderam conhecer os métodos adotados pelos campeões do Desafio 2012/2013.

Atualmente, o CESB é composto por 16 Membros e oito entidades patrocinadoras: Syngenta, BASF, Pioneer, TMG, Monsanto, Sementes Adriana, Agrichem e Instituto Phytus.

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