Cenoura e mamão registram queda nos principais mercados atacadistas

No caso da cenoura, após consecutivas altas, as cotações da raiz voltaram a cair em todas as Ceasas verificadas; outra hortaliça que registrou queda foi a batata

20.06.2023 | 14:25 (UTC -3)
Conab
No caso da cenoura, após consecutivas altas, as cotações da raiz voltaram a cair em todas as Ceasas verificadas;  outra hortaliça que registrou queda foi a batata
No caso da cenoura, após consecutivas altas, as cotações da raiz voltaram a cair em todas as Ceasas verificadas; outra hortaliça que registrou queda foi a batata

Os preços da cenoura e do mamão comercializados nos principais mercados atacadistas do país apresentaram quedas significativas, registrando redução média de 21,23% e 17,09% respectivamente. É o que mostra o 6º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta terça-feira (20/06) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que analisa os dados de comercialização registrados no último mês de maio.

No caso da cenoura, após consecutivas altas, as cotações da raiz voltaram a cair em todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas) verificadas pela estatal. A diminuição variou entre -6,96% na Ceasa de Fortaleza (CE) e -29,68% na Central de Curitiba (PR). Os menores preços praticados no atacado são explicados pela maior oferta do produto no mercado, reflexo do aumento do envio da produção nos estados da Bahia, de Goiás, de Minas Gerais, do Paraná e de São Paulo. O total movimentado do produto nas Ceasas consideradas no boletim aumentou 16,5% em maio em relação a abril.

Outra hortaliça que registrou queda foi a batata. A média ponderada do tubérculo ficou 8,37% abaixo da de abril. As maiores reduções ocorreram em Recife (PE), com variação negativa de 27,73%, e em Vitória (ES), com diminuição de 20,81%. A principal causa dessa depreciação também foi o nível de oferta registrado nas Centrais. Em maio, o volume ofertado foi o segundo maior nível dos últimos anos, só superado pela quantidade registrada em março deste ano. Para a cebola, os preços permaneceram estáveis, enquanto que tomate e alface não registraram movimento uniforme entre os mercados analisados pela Companhia.

Frutas

A maior quantidade de mamão, principalmente da variedade formosa, influencia na queda dos preços. Além disso, a queda da qualidade por causa do frio e da concorrência com outras frutas também explicam as baixas nas cotações praticadas no último mês. Os valores praticados na comercialização da variedade papaya também diminuíram, mas em menor intensidade.

Queda também para os preços da laranja, a partir da maior oferta da fruta com crescimento da colheita de laranjas precoces. Em contrapartida, maçã e melancia ficaram mais caras no atacado. O controle de oferta da maçã, principalmente da variedade fuji, passou a ser feito de forma mais incisiva, influenciando nos preços nos mercados analisados. No caso da melancia, a alta se deu, mesmo com a menor demanda, explicada pelo tempo mais frio no fim do mês, devido ao fim da oferta da produção baiana e paulista.

Para a banana, os preços permaneceram praticamente estáveis. Foi registrado um pequeno aumento da oferta da variedade prata e nanica em diversas regiões produtoras, principalmente no norte mineiro, norte catarinense e no meio-oeste baiano, apesar da diminuição das temperaturas, que impactam no amadurecimento das frutas no Centro-Sul do país.

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