Cargill anuncia compromisso para eliminar o desmatamento no Brasil até 2025

Também afetando Argentina e Uruguai, ações da empresa incluem as culturas de soja, milho, trigo e algodão; norte-americana disse buscar ajudar "a proteger a vegetação nativa"

27.11.2023 | 15:02 (UTC -3)
Cultivar, com informações Cargill

A Cargill anunciou um "compromisso acelerado para eliminar o desmatamento e a conversão de terras de sua cadeia de fornecimento direta e indireta de culturas importantes" no Brasil, Argentina e Uruguai até 2025. Conforme a empresa, estão incluídos na iniciativa soja, milho, trigo e algodão.

“Na Cargill, estamos moldando ativamente um futuro em que ecossistemas críticos serão protegidos para as gerações vindouras”, disse Pilar Cruz (na foto), diretora de sustentabilidade da Cargill.

Combinados, a Argentina, o Brasil e o Uruguai fornecem aproximadamente 30% dos fluxos comerciais mundiais e 13% da produção total destas culturas. Nos termos apresentados pela empresa à imprensa, o "compromisso da Cargill ajudará a proteger a vegetação nativa e a apoiar a agricultura sustentável nestes países".

A Cargill informa que aproveitará a experiência geoespacial do World Resources Institute (WRI), juntamente com uma melhor rastreabilidade, para reforçar a sua monitorização, comunicação e verificação de ecossistemas naturais e áreas agrícolas. O WRI está empenhado em apoiar a implementação de cadeias de abastecimento livres de desmatamento e conversão, que são componentes críticos da segurança alimentar, conservação da biodiversidade e ação climática.

“Retirar o desmatamento e a conversão de ecossistemas naturais das cadeias de fornecimento de commodities leves é uma das coisas mais significativas que uma empresa pode fazer pelas pessoas, pela natureza e pelo clima”, disse Craig Hanson, diretor geral de programas do WRI.

“O novo compromisso da Cargill está alinhado com a visão de que é possível produzir alimentos e ao mesmo tempo proteger ecossistemas vitais. Nossa experiência em monitoramento deverá ajudar a Cargill a alcançar esse compromisso ambicioso no Brasil, Uruguai e Argentina até 2025.”

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