Dada a largada: começa o Desafio CESB safra 2016/17
Agricultor de MS vai inscrever duas áreas e deseja colher acima de 127 sc/ha
O agronegócio está no centro de economia nacional. Somente no ano passado, a atividade representou 23% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para 2016, dados já comprovam o crescimento do desempenho do setor. Porém, para manter estes números positivos na economia, é necessário garantir também a alta produtividade das lavouras, o que inclui investimentos em tecnologia, manejo correto e controle de pragas, especialmente por se tratar de uma região tropical.
O capim-amargoso, planta daninha resistente ao glifosato e extremamente agressiva, vem assustando o produtor brasileiro. Gramínea nativa de regiões tropicais e subtropicais da América, está presente principalmente no Estado do Paraná, onde estima-se que afeta 80% das plantações de soja nas regiões do Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste. A exceção é a região Sul do Estado, na qual estima-se que 20% da área esteja afetada pelo amargoso por ser uma zona relativamente mais fria. A planta também atinge lavouras nas regiões Sudeste (estimativa de 50% a 60% da área plantada) e Centro-Oeste (estimativa média de 30% da área plantada). No Brasil, estima-se que o amargoso afeta hoje 30% do total dos campos de soja e, caso os agricultores não tomem as medidas adequadas e utilizem de forma correta as tecnologias existentes, este cenário pode piorar.
Especialistas da área da ciência das plantas daninhas alertam para a facilidade de dispersão e adaptação da Digitaria insularis - nome científico do capim-amargoso -, principalmente em sistemas produtivos brasileiros que não promovem a movimentação de solo, como acontece com a cultura da soja por plantio direto. O amargoso tem reprodução por sementes, que são carregadas pelo vento e espalham-se à longa distância.
Esta planta daninha pode reduzir a produtividade nas lavouras de soja em mais de 40%, quando registradas grandes infestações. Para se ter uma ideia, a produtividade média onde não há matocompetição por capim-amargoso chega a 57 sacas de soja por hectare (ha). A presença de somente uma a três plantas por m² já diminui a produção para 43 sacas/ha, o que representa um prejuízo de 23%. Em situações mais críticas, com presença de quatro a oito plantas de amargoso por m², a produção pode cair para apenas 31 sacas/ha, perda de 25 sacas/ha ou 44% do produto.
Para que este problema não se agrave, a recomendação é fazer o manejo integrado através de práticas de controle cultural, mecânico e químico. O controle cultural inclui práticas como a cobertura do solo com palha e o mecânico, capinas de repasse e roçada de plantas perenizadas. Já o controle químico deve ser feito com o uso de herbicidas com mecanismos de ação diferentes do glifosato, já que o amargoso é resistente a este produto.
A Dow AgroSciences, considerando este cenário preocupante, está promovendo a campanha “Fim do Amargoso”. Com 135 ativações em canais de diversas regiões, a companhia está levando a informação mais completa e relevante aos produtores. Nos campos de demonstração de resultados, por exemplo, eles podem ver a eficácia nos resultados do manejo recomendado pela Dow no combate a esta planta daninha ao usar o herbicida Verdict® R na dessecação e em pós-emergência como também no uso do herbicida Spider® na pré-emergência para o controle da sementeira do capim-amargoso. Além disso, no site www.fimdoamargoso.com.br agricultores de todo o Brasil encontram conteúdo técnico sobre a planta daninha e as melhores soluções para o seu controle.
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