Campanha de controle da mosca branca acontece em Ribeira do Pombal/BA

03.09.2012 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A (EBDA), através da Gerência Regional de Ribeira do Pombal, realiza, até o dia 6 de setembro, no Centro de Formação de Agricultores Familiares do Território Semiárido Nordeste II (Centrenor), a Campanha de controle da epidemia de mosca branca na cultura do cajueiro. O inseto é uma das pragas mais conhecidas do mundo, e está presente em praticamente todas as regiões agrícolas, hoje, também, na região de Ribeira do Pombal, maior produtora de caju, do Estado.

Causadora de fortes danos na planta, a mosca branca se alimenta da seiva das folhas e dessa forma libera excrementos que servem de alimentos para os fungos ?fumagina?. A ação deste fungo reduz a fotossíntese das plantas, provocando o murchamento e ressecamento das folhas, resultando na queda da produção, afetando na rentabilidade do agricultor.

A praga infesta mais de quinhentas espécies de culturas no Brasil. Além do cajueiro, ocorre também em tomateiro, feijoeiro, coqueiro e outras plantas, inclusive as ornamentais. É encontrada em ervas daninhas, jardins e terrenos baldios. A mosca branca é um inseto pequeno que, na fase adulta, mede aproximadamente dois milímetros. Segundo o engenheiro agrônomo da EBDA, José Augusto Garcia, no cajueiro, normalmente o ataque se inicia do centro da parte inferior da folha, expandindo- se até recobri-la totalmente. ?O controle dessa praga é essencial para a região, pois o caju é fonte de renda para os agricultores familiares na época da entressafra?, explicou.

Na região de Ribeira do Pombal, cujo ponto forte é a produção de caju, a maior ocorrência da praga começa no mês de maio e reduz drasticamente em setembro, quando as plantas modificam a sua fisiologia para iniciar a floração. A mosca branca é uma espécie de difícil controle, pois se multiplica com muita rapidez e adquiri resistência aos inseticidas, com grande facilidade. A planta atacada tem seu crescimento atrofiado podendo rapidamente morrer.

Os técnicos da EBDA orientam os produtores para que tenham um cuidado maior caso a praga ataque a plantação. ?O controle tem que ser feito logo no inicio para não haver uma proliferação, e destruir a plantação?, diz o engenheiro agrônomo da empresa, Carlos Augusto Castro. Ele explica que é necessário fazer a colheita dos ovos, através da retirada das folhas infestadas, usar armadilhas apropriadas, produzir mudas em locais protegidos com tela, eliminar restos de cultura que ficam na plantação, fazer a adubação correta, para nutrir as plantas, além da pulverização com a manipueira e produtos não convencionais como os óleos de algodão, nim e vegetal bruto, inseticidas naturais eficazes, relata o agrônomo.

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