Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFSM comemora 50 anos
Em 2022, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), comemora 50 anos de funcionamento ininterrupto
As empresas Brazil Potash e Amaggi Exportação e Importação, juntamente com sua subsidiária de logística Hermasa Navegação da Amazônia, assinaram acordos para viabilizar a comercialização e o transporte do Cloreto de Potássio produzido pela Potássio do Brasil, controlada pela Brazil Potash, no município de Autazes (AM), a 112 Km de Manaus.
Ao todo, foram assinados três contratos comerciais. O primeiro deles foi um Acordo de Compra Mínima Garantida, com termos e condições para a comercialização de 500 mil toneladas de potássio por ano. O segundo contrato envolve a venda do restante da produção, de cerca de 1,9 milhão de toneladas anuais de potássio. O terceiro e último acordo refere-se ao transporte em barcaças da soma dessa produção, totalizando 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano, durante um período de 15 a 17 anos, com opção mútua de prorrogação. Esse volume corresponde ao planejamento inicial de produção do Projeto Potássio de Autazes, que está sendo implantado pela Potássio do Brasil no interior do Amazonas e irá abastecer as principais regiões agrícolas do Brasil.
Com investimentos de aproximadamente US$ 2.5 bilhões, o empreendimento já possui a Licença Prévia (LP) e aguarda a Licença de Instalação (LI). Atualmente está em fase de licenciamento ambiental junto ao órgão ambiental do Amazonas.
Uma vez que o projeto esteja operando, como parte do contrato de transporte de barcaças, a Hermasa alocará os ativos e recursos necessários para o transporte coberto de Cloreto de Potássio principalmente do porto da Potássio do Brasil, próximo à vila de Urucurituba, no rio Madeira, até o porto de propriedade da Hermasa localizado em Porto Velho, no noroeste de Rondônia, ou pelos rios Amazonas e Tapajós para outros destinos.
“É uma mudança de jogo para a Potássio do Brasil assinar contratos vinculativos com a Amaggi. É a empresa ideal para a Potássio do Brasil contratar, pois consome grande quantidade de potássio para aplicação em suas terras de cultivo. Eles também possuem uma extensa rede de distribuição e logística por meio de sua subsidiária integral, Hermasa, que opera um terminal de transbordo de barcas para o oceano a apenas 40 milhas a montante de nosso projeto Autazes. Conheço Blairo Maggi há vários anos e estou animado por trabalhar com a Amaggi e sua talentosa equipe”, declarou o presidente da Brasil Potash, Stan Bharti.
Um dos acionistas da Amaggi, Blairo Maggi, destacou o cenário da agroindústria brasileira em relação ao comércio internacional de fertilizantes. “O Brasil é um país rico em conhecimento agropecuário, com grandes quantidades de terras cultivadas, água doce e temperatura ideal para permitir o cultivo o ano todo. No entanto, apesar de ser um dos maiores consumidores mundiais de potássio, globalmente, estamos fortemente expostos, uma vez que 98% desse nutriente essencial para as plantas são importados. Ter uma fonte doméstica de potássio convencional em larga escala - como proposto pela Potássio do Brasil - é importante para ajudar a garantir a segurança alimentar do Brasil e global. Estou, portanto, feliz que a Amaggi possa fazer parte deste importante projeto”, revelou.
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