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Representante do Brasil no Comitê Mundial da International Standartization Organization (ISO), o pesquisador Hamilton Ramos visitou ontem a sede do IOM – Instituto de Medicina Ocupacional do Reino Unido, sediado em Edimburgo, na Escócia. No local, o cientista, coordenador do Programa IAC de Qualidade de EPIs na Agricultura, propôs a criação de uma rede global de laboratórios voltada ao aprimoramento da industrialização de roupas empregadas no trabalho de aplicação de defensivos.
Junto a cientistas de todo o mundo, Ramos participa até a próxima sexta-feira (24) da reunião anual do Comitê da ISO para Vestimentas de Proteção, que acontece na cidade de Leeds, Inglaterra, a 300 km da capital escocesa.
Fundado no Reino Unido em 1969, o IOM, uma instituição sem fins lucrativos considerada modelo na União Europeia, é especializado em pesquisas e serviços nas áreas de saúde ambiental, higiene ocupacional e segurança no trabalho.
Na sede da IOM, O pesquisador brasileiro participou de avaliações de equipamentos instalados no laboratório de vestimentas da entidade, e debateu com colegas a perspectiva de desenvolver um novo protocolo científico com ênfase na norma ISO 17491-4, específica para vestimentas de proteção agrícola. Ramos assinalou ainda que espera avançar no desenvolvimento desse trabalho com a cooperação de pesquisadores de outros países.
Já na reunião mundial da ISO, que prossegue hoje na cidade de Leeds, Hamilton Ramos e a pesquisadora Anugrah Shaw, da universidade americana de Maryland, apresentarão o resultado mais recente de um estudo centrado no aprimoramento da norma ISO 27065 - idealizada pela cientista dos Estados Unidos -, igualmente aplicável a vestimentas de proteção a defensivos. Esse trabalho resulta de um acordo de cooperação mantido desde 2012 entre o Centro de Engenharia e Automação do IAC-SP, da cidade de Jundiaí – órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado -, e a universidade dos EUA.
O pesquisador brasileiro afirma que nos dias de hoje o laboratório do CEA-IAC é o único do Brasil e um dos poucos no mundo apto a realizar todos os testes de segurança prescritos pela norma ISO 27065. “O Brasil tornou-se um dos países mais avançados no desenvolvimento de estudos sobre vestimentas de proteção e a exposição de trabalhadores rurais a defensivos”, afirma Ramos.
Ainda esta semana, o pesquisador irá debater na reunião mundial da ISO a adoção de uma metodologia inédita, também concebida em conjunto com o laboratório do CEA/IAC de Jundiaí, que deverá ser o ponto de partida da criação de uma norma certificadora global para luvas de proteção, produtos empregados nas operações de manuseio e aplicação de defensivos.
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