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Setembro de 2024 foi um mês marcado por padrões climáticos diversificados no Brasil, sendo o mais quente em 63 anos. Para os últimos meses do ano, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas abaixo da média em grande parte do país, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que também enfrentarão temperaturas superiores às médias históricas, com períodos de calor intenso.
Na Região Norte, foram registrados acumulados de chuva acima de 150 mm em áreas do noroeste do Amazonas, com destaque para São Gabriel da Cachoeira (219,3 mm) e Tefé (154,9 mm). Em outras partes da região, como o sul da Amazônia e o Tocantins, os volumes foram baixos, com menos de 30 mm de chuva. O sul da região ainda está no período seco.
Na Região Nordeste, a costa leste, especialmente Alagoas e Bahia, recebeu volumes de até 97,2 mm (Ilhéus), enquanto no interior da região, não houve registros de chuva. Apesar disso, as condições foram favoráveis à colheita de milho de terceira safra, com exceção de lavouras mais tardias.
A Região Centro-Oeste enfrentou um cenário de seca generalizada, exceto no sul do Mato Grosso do Sul, onde ocorreram chuvas de até 115,6 mm em Bataguassu. No entanto, as condições não foram suficientes para elevar os níveis de umidade do solo, dificultando o progresso do plantio de soja.
Na Região Sudeste, o sul de São Paulo teve acumulados superiores a 40 mm, com Iguape registrando 135,2 mm. No Rio de Janeiro e Espírito Santo, as chuvas foram inferiores a 30 mm. As condições permaneceram favoráveis à colheita do trigo, mas o solo apresentou baixa umidade em parte da região.
A Região Sul foi marcada por volumes elevados de chuva, especialmente no Rio Grande do Sul, onde algumas localidades registraram mais de 300 mm. Essa situação trouxe prejuízos a plantações de trigo devido a ventos fortes e granizo. Em contrapartida, as chuvas beneficiaram os cultivos de inverno e o início do manejo da safra 2024/2025.
Nos próximos meses, a previsão indica chuvas abaixo da média em grande parte do Brasil, com exceção de áreas isoladas como o sul da Bahia e Roraima, onde os volumes poderão ser superiores à média histórica. As temperaturas devem permanecer acima da média em praticamente todas as regiões, e os níveis de umidade do solo tendem a ser baixos, com elevação gradual a partir de novembro.
Na Região Norte, espera-se que o retorno das chuvas em novembro e dezembro eleve os níveis de água no solo. No Nordeste, as condições de seca deverão prevalecer, exceto no sul da Bahia, onde se espera uma melhoria gradual. No Centro-Oeste, o retorno das chuvas previsto para novembro pode amenizar a seca, enquanto no Sudeste e Sul, as chuvas permanecerão próximas ou abaixo da média.
O fenômeno climático El Niño já não influencia as condições no Brasil, e o modelo de previsão indica uma transição para La Niña, com 80% de probabilidade de ocorrência entre outubro e dezembro de 2024, o que pode impactar o padrão climático no país.
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