Colheita dos citros avança no RS e já se aproxima do final em algumas regiões
Estima-se que 90% da área plantada com bergamotas e 72% da área plantada com laranjas já estejam colhidas
O BNDES está lançando um programa voltado para a agenda de hidrogênio. O objetivo inicial é apoiar projetos piloto gerados com uso de energias renováveis para incentivar a produção e armazenamento do combustível carbono zero no país. Posteriormente, o Banco irá ampliar suas linhas de financiamento, incluindo apoio a grandes plantas capazes de exportar hidrogênio.
O hidrogênio verde é um combustível capaz de armazenar a energia elétrica oriunda de fontes limpas e renováveis como eólicas e solares, entre outras. Armazenado, pode ser transportado e posteriormente gerar novamente energia.
Além do uso energético industrial, o hidrôgênio também pode ser usado como matéria prima para produção, por exemplo, de amônia para fertilizantes, e como combustível para transportes. Em todos os casos, o resultado final é apenas a produção de vapor d’água. Com isso, não há emissão de carbono, ou seja, é um produto carbono zero.
Nesta iniciativa piloto, o BNDES apoiará empreendimentos de produção ou utilização de hidrogênio verde, bem como iniciativas de desenvolvimento tecnológico. O valor máximo de financiamento é de R$ 300 milhões.
A taxa de juros final estimada para o financiamento é equivalente a Taxa de Longo Prazo (TLP) “careca”, ou seja, sem remunerações adicionais, considerando o blend de recursos do Fundo Clima (cuja taxa é de 1% a.a. fixo, adicionadas às remuneração do BNDES) com o FINEM (cuja taxa é de TLP ou Selic, adicionadas às remunerações do BNDES). A participação do Fundo Clima está limitada a 50% do valor dos investimentos financiáveis ou a R$ 80 milhões, o que for menor.
No último mês, o BNDES publicou sua Política de Credenciamento de Sistemas Estacionários de Armazenamento de Energia, Baterias e Eletrolisadores, que define quais equipamentos podem ser financiáveis pelo Banco numa instalação da planta de hidrogênio.
“Este é o começo de uma agenda, focada em projetos de Hidrogênio Verde. Já estamos trabalhando para viabilizar novas soluções, incluindo apoio a plantas exportadoras de hidrogênio de baixo carbono e estudando a possibilidade de custo de financiamento em moeda estrangeira para viabilizar a implantação de grandes plantas no país, capazes de exportar o combustível”, revela a Diretora de Concessão de Crédito à Infraestrutura do BNDES, Solange Vieira.
A importância do hidrogênio para uma economia de baixo carbono decorre de seu potencial em contribuir com a redução ou eliminação das emissões. Este desafio é ainda mais relevante no atual cenário onde cada vez mais países e agentes econômicos se comprometem com emissões líquidas zero em 2050.
Na opinião do Superintendente da Área de Energia do BNDES, Daniel Barreto, “o Brasil tem potencial de ser um grande exportador de hidrogênio de baixo carbono, por meio da produção através de diferentes fontes e rotas tecnológicas. Além disso, há oportunidades de agregação de valor na cadeia produtiva como a produção de aço verde, amônia e metanol, por exemplo, bem como de integrar a cadeia de desenvolvimento de novas tecnologias adjacentes, cruciais para o alcance de uma economia de baixo carbono”.
Trata-se do programa do BNDES para apoio a investimentos em geração e distribuição local de energia renovável (solar, eólica, hidráulica, de biomassa), no desenvolvimento tecnológico (como projetos de geração ou conversão de energia, armazenamento de energia elétrica ou utilização de hidrogênio verde, dentre outros) e na cadeia produtiva do setor de energias renováveis.
Mais informações em:
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/fundo-clima-energias-renovaveis
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Estima-se que 90% da área plantada com bergamotas e 72% da área plantada com laranjas já estejam colhidas
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