UPL anuncia Liria Hosoe como diretora de assuntos regulatórios no Brasil
"Assumir esse novo cargo é uma satisfação profissional e pessoal", diz Liria
Na região de Bagé, a colheita dos citros avança nos principais municípios produtores da Fronteira Oeste. De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (30/06) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em Rosário do Sul, estima-se que 90% da área plantada com bergamotas e 72% da área plantada com laranjas já estejam colhidas.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, o período foi de condições climáticas bem ruins para o desenvolvimento e manutenção da sanidade das plantas e frutas, pois a umidade relativa do ar e do solo foi excessiva e frequente, além dos poucos períodos de radiação direta. As temperaturas se mantiveram sem fortes oscilações, com valores medianos para o inverno. Os pomares vêm se ressentindo nesse panorama, porém ainda demonstram boa sanidade. A preocupação maior dos citricultores passou a ser a incidência da pinta-preta nas frutas em maturação, além das dificuldades de realizar tratamentos fitossanitários. Os pomares de laranjeiras de umbigo têm considerável queda de frutas, e as bergamoteiras precoces estão com frutas de calibre abaixo do esperado em função dos efeitos da estiagem no verão. O período é de pouca colheita em virtude do molhamento persistente das plantas e frutas.
Na região de Passo Fundo, apesar das chuvas, avançou a colheita dos citros, sendo que parte da produção das variedades Rubi e Iapar foi direcionada para a indústria. Está encerrada a colheita da bergamota Caí e segue da Ponkan. Continuam os tratos culturais e o manejo fitossanitário das cultivares tardias.
Na região de Santa Rosa, as diversas variedades de citros estão boas para o consumo. Com as chuvas recorrentes nos últimos dois meses, o tamanho dos frutos normalizou, e as variedades precoces já estão aptas para o consumo, com bom grau brix, como a sanguínea. Nas laranjas de umbigo foi observada queda de frutos, o que resultou nos frutos remanescentes, em tamanhos acima da média.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Lajeado, avança a colheita da bergamota Caí, Ponkan e está iniciando da Pareci. Estão em colheita laranjas precoces, Céu Precoce, de umbigo Bahia, Shamouti e Salustiana, além da lima ácida Tahiti. Continuam os tratamentos fitossanitários da cultura. Em junho já choveu mais do que a média normal para a época; na semana de 20 a 24/06, choveu aproximadamente 90 mm.
A colheita da bergamota Caí está avançada, em média 86%, e deve encerrar nas próximas semanas. Os preços estão na média de R$ 23,00/cx. de 25 quilos, uma redução de mais de R$ 20,00/cx. em relação ao início de maio, e de R$ 30,00/cx. quando comparado ao início da colheita. É uma redução bastante importante, que impacta também na renda dos citricultores, um reflexo da grande oferta de frutas neste período. Com a industrialização a partir do início de junho, está sendo esmagada grande quantidade de Caí para suco, reduzindo a pressão de oferta para frutas de mesa. O preço médio pago pela indústria para a Caí está variando de R$ 8,00 na propriedade a R$ 10,75/cx. de 25 quilos na indústria. A bergamota Ponkan também avança na colheita, chegando a 70%. A dificuldade dos citricultores com a Ponkan se deve à redução da venda pela concorrência de frutos de outros estados. A bergamota Pareci está em fase inicial de colheita, com apenas 10% da produção colhida.
A laranja Céu precoce (conhecida como Céu Cedo ou Céu Gaúcha) é a variedade de laranjas com a colheita mais adiantada – mais de 80%. Essa variedade não possui acidez e é muito ofertada para as crianças. A laranja Seleta está 75% colhida, sendo destinada para mesa e suco. A Shamouti e a de umbigo Bahia já atingem 60% e 72% da colheita, sendo que ambas são variedades para mesa. Os citricultores estão, aos poucos, iniciando a colheita da Valência. É intensa a colheita de lima ácida Tahiti, já que esta é a época de maior produção. O percentual da safra já colhida gira em torno de 65%.
A colheita foi prejudicada pela sequência de dias com chuvas, mas foi tecnicamente encerrada no período. São poucas as lavouras restantes, estabelecidas a partir de janeiro, com o objetivo de produção de grãos para a comercialização. Já naquelas em que a geada não interrompeu a maturação, houve aumento da incidência de fungos em espigas, especialmente por causa das condições climáticas de alta umidade. Em pequenas produções, a colheita seguiu de forma escalonada e conforme a necessidade de milho nas propriedades.
A 2ª safra foi finalizada no Estado, ainda no dia 20/06, com a colheita das últimas lavouras na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, condicionada pela previsão de chuvas e pelo predomínio de alta umidade no restante da semana. Parte das lavouras foram colhidas de forma antecipada, quando havia umidade nos grãos acima do ideal, mas preservando a qualidade, que seria afetada pela provável permanência dos grãos molhados a campo. A cotação do produto segue em queda e causa preocupações aos produtores.
A estimativa de cultivo de trigo no Estado para a safra 2022 é de 1.413.763 hectares. A produtividade estimada é de 2.822 kg/ha. Houve predomínio de dias chuvosos e alta umidade, que prejudicaram a implantação da cultura. Os triticultores encontraram muita dificuldade em ampliar ou finalizar a implantação da cultura, sendo possível apenas em áreas de topografia mais altas, como coxilhas ou solos mais drenados. Com a presença de umidade, a germinação foi beneficiada, e a emergência dos solos é uniforme. Contudo, as plantas apresentam a primeira folha do embrião muito fina, de coloração amarelada e com o desenvolvimento lento devido à falta de luminosidade.
A semeadura alcançou 60% da área projetada, com pequeno avanço, concentrado apenas no dia 20/06, na metade Norte, e até 22/06, mais ao Sul do Estado. Há um atraso na implantação da cultura em relação ao planejamento inicial dos produtores, que causa apreensão em função do avanço na projeção da data da colheita, que pode competir com a época de instalação das lavouras de verão.
A estimativa de cultivo de canola no Estado para a safra 2022 é de 48.457 hectares. A produtividade estimada é de 1.885 kg/ha. A cultura está em fase final de implantação.
A estimativa de cultivo de aveia branca no Estado para a safra 2022 é de 392.507 hectares. A produtividade estimada é de 2.217 kg/ha. A cultura está em fase de implantação.
A estimativa de cultivo de cevada no Estado para a safra 2022 é de 36.727 hectares. A produtividade estimada é de 2.958 kg/ha.
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Evento ocorre no dia 1º de agosto, em formato híbrido, e tem como tema central Integrar para Fortalecer. As inscrições para participar tanto no modo presencial como no virtual estão abertas