Governo autoriza venda de milho subsidiado para regiões Norte e Nordeste
Os estoques públicos de milho em grãos serão comercializados, por meio do Programa de Vendas em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a R$ 33 a saca de 60Kg
Mais uma cultivar de feijão-caupi com altos teores de ferro e zinco está sendo desenvolvida pela Embrapa Meio-Norte no âmbito do Programa de Biofortificação de Alimentos, o BioFort, que combate à desnutrição nas populações carentes. A previsão é de que ela seja lançada no final deste ano. O trabalho começou em 2007, com a seleção de cultivares, dentro do germoplasma elite do programa de melhoramento.
Na segunda etapa da pesquisa, também concluída, foram realizados cruzamentos entre as melhores cultivares. O trabalho está agora na fase intermediária, segundo o pesquisador Maurisrael Rocha, onde há o avanço de gerações de linhagens que serão validadas em vários ambientes para checar a estabilidade dos teores de ferro e zinco. “A pesquisa vai ser concluída com a seleção da melhor linhagem, que será lançada como uma nova cultivar com altos teores de ferro e zinco”, ressalta o pesquisador.
O núcleo de pesquisa em melhoramento de feijão-caupi da Unidade valida agora as 10 melhores linhagens que foram selecionadas entre as cerca de 200 já testadas. Essa será a primeira cultivar da classe comercial Cores e subclasse Sempre-verde com altos teores de ferro e zinco. De grão marrom, corresponde ao tipo comercial mais valorizado pelo agricultor do Nordeste brasileiro.
Ao longo dos últimos 10 anos, a Embrapa Meio-Norte já desenvolveu e lançou as cultivares de feijão-caupi BRS Xiquexique, BRS Tumucumaque e BRS Aracê, todas com altos teores de ferro e zinco. Essas cultivares ganharam espaço no mercado agrícola nacional, principalmente entre os agricultores familiares, e são destaques na produção de grãos nas regiões Norte e Nordeste.
Braço do Projeto HarvestPlus, que atua em 53 países e que recebe doações de várias instituições, principalmente da Fundação Bill e Melinda Gates, o BioFort é coordenado no Brasil pela Embrapa. As ações do projeto são focadas na melhoria dos nutrientes, como vitamina A e os minerais ferro e zinco, e nas culturas básicas da população brasileira, como milho, arroz, feijão, batata-doce, mandioca, abóbora e trigo.
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