​BASF lança Relatório América do Sul 2016

Material destaca crescimento dos negócios aliado a práticas sustentáveis e inovadoras

31.05.2017 | 20:59 (UTC -3)
Aline Boniolo

A BASF apresenta o seu Relatório América do Sul 2016. O material aborda temas estratégicos como governança corporativa, investimentos, resultados financeiros, inovação, sustentabilidade e contribuições para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Elaborado de acordo com o International Financial Reporting Standards (IFRS), o conteúdo completo está disponível no website da empresa (https://www.basf.com/br/pt/company/sustainability.html) e de forma resumida no vídeo https://youtu.be/3kvyML6xVXc.

“A inovação e a sustentabilidade são alicerces da nossa estratégia organizacional, e se traduzem em produtos, processos e modelos de negócios alinhados às demandas atuais e futuras da sociedade. Somos conscientes da importância de promover um crescimento rentável e voltado ao desenvolvimento social e ambiental. Para isso, investimentos em pesquisa são direcionados a produtos que potencializam a sustentabilidade na cadeia de valor”, destaca Ralph Schweens, presidente da BASF para a América do Sul.

A BASF está engajada em acompanhar e contribuir com as mais importantes discussões relacionadas às boas práticas de sustentabilidade e inovação. Um dos temas apresentados pelo Relatório Anual é a conexão entre as soluções da empresa e os ODS, como o estudo realizado sobre o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que consiste na intensificação sustentável da agricultura. Desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é, na prática, a combinação do plantio de diversas culturas durante o ano com a recuperação de pastagens degradadas. O sistema proporciona sombreamento e conforto para animais e aumenta a produtividade de grãos, carne e madeira. Melhora, ainda, a conservação e fertilidade do solo. Baseada na metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida, a Fundação Espaço ECO (FEE), instituída pela BASF, estudou a Fazenda Santa Brígida para comparar a socioeficiência agrícola do sistema ILPF frente aos convencionais, para alimentar uma média de 500 pessoas no Brasil, por sete anos. Notou-se um custo de produção 54% menor; uma redução em 55% das emissões de gás de efeito estufa; e aumento em 74% da qualidade do solo.

Outro destaque do Relatório Anual é o foco em excelência, que se reflete em projetos como o TripleE (Excelência em Eficiência Energética), com o objetivo aumentar a competitividade, melhoria dos custos de energia e redução de impactos ambientais. Implementado no Complexo Químico de Guaratinguetá, ele tornou a BASF a primeira grande empresa do setor químico brasileiro a ser recomendada para certificação ISO50001.

Conheça a seguir outros resultados apresentados no Relatório Anual 2016.

Inovação – A inovação é incentivada e valorizada não somente em produtos, mas, também, em processos e modelos de negócios. Os exemplos estão em iniciativas como o Simulador Suvinil, aplicativo que oferece 1,5 mil opções de cores da marca para simular a pintura em ambientes reais, baseado em fotografias, e o AgroStart, programa pioneiro para acelerar e desenvolver startups focadas em soluções para o agronegócio. Além disso, em 2016, a BASF lançou novos produtos como o SpotTMSC, fungicida para o controle efetivo de mofo branco na cultura do feijão; Natuphos E, nova tecnologia em nutrição animal; AtiviumvEC, fungicida de alta eficiência no controle da ferrugem-asiática e de outras importantes doenças da soja, e uma nova linha de repintura automotiva da marca Glasurit na Argentina.

Investimentos – O ano de 2016 também marcou a inauguração da fábrica de acrilato de 2-etilhexila (2-EHA), no Complexo Químico de Guaratinguentá (SP), uma importante matéria-prima para as indústrias de adesivos e revestimentos; e a aquisição global da Chemetall, líder de tecnologia e inovação no mercado de tratamento de superfície metálicas, que possui uma fábrica em Jundiaí (SP).

Engajamento social – O ano de 2016 também foi marcado pela implantação de uma nova estratégia de engajamento social, que está baseada em dois pilares: valor compartilhado (realizar negócios rentáveis e que, ao mesmo tempo, contribuam para o desenvolvimento socioambiental) e cidadania corporativa (participar do desenvolvimento das comunidades onde a BASF atua). Estes projetos buscam dar ênfase a iniciativas nas áreas de educação científica e ambiental; empregabilidade; e proteção dos recursos naturais e biodiversidade e podem ser desenvolvidos em parceria com a comunidade, o governo, entidades públicas e privadas. Em cidadania corporativa, foi lançado o edital “Conectar para Transformar”, que tem o objetivo de selecionar, anualmente e de forma pública, novos projetos a serem apoiados pela companhia. Em 2016, foram selecionados 12 projetos para patrocínio na Argentina, Brasil e Chile. Entre os projetos de Valor Compartilhado estão:

Compostable Future: realizado no Chile, promove a redução da quantidade de resíduos domésticos destinados a aterros sanitários. O projeto envolve o município; unidades de compostagem e outras associações. Com este avanço, poderão ser utilizadas embalagens feitas a partir de materiais compostáveis, como o ecovio e o ecoflex, soluções oferecidas pela BASF.

Espacio Inclusivo: tem o objetivo de capacitar jovens em situação de risco social no Chile, Uruguai e Argentina para trabalhar no setor de repintura automotiva. É realizado em parceria com clientes e centros de formação profissional nos países envolvidos e contribui para oferecer mão-de-obra qualificada ao mercado.

Allin Kawsay: em parceria com diversas organizações da cadeia produtiva da batata do Peru, o objetivo é o aumento da produtividade, por meio da transferência de conhecimento sobre tecnologias para proteção de cultivos e do estímulo à adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, impactando positivamente a vida de pequenos agricultores.

Origem: o projeto brasileiro busca promover uma produção mais sustentável de batatas, evitando o desperdício. A iniciativa propõe, por meio de parcerias, o direcionamento da venda de toda a produção dos agricultores de batata, gerando aumento da produtividade e redução do desperdício na cadeia de batata, que gira entre 10% e 15%.

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