UPL apresenta pesquisas no 45º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras
Empresa levará especialistas ao plenário, em Poços de Caldas (MG), para fomentar o uso de soluções para saúde vegetal na cafeicultura.
As vendas do Grupo BASF no terceiro trimestre de 2019 apresentaram uma ligeira queda em relação ao ano anterior, totalizando € 15,2 bilhões. Os menores preços nos segmentos de Materiais e Químicos foram os principais responsáveis pelo resultado. As incertezas no mercado e os pedidos comedidos dos clientes também tiveram um papel importante. A demanda dos principais setores de clientes não se recuperou. No entanto, a BASF conseguiu manter seus volumes de vendas no nível do mesmo trimestre do ano anterior, principalmente devido aos volumes mais altos nos segmentos de Soluções para Agricultura e Tecnologias para Superfícies.
A receita operacional antes dos itens extraordinários (EBIT) foi de € 1,1 bilhão, uma queda de 24% em relação ao nível do terceiro trimestre de 2018, fruto principalmente das menores contribuições dos segmentos de Materiais e Químicos. Como esperado, os preços de isocianato caíram consideravelmente. Além disso, manutenções programadas foram realizadas nos craqueamentos a vapor e os produtos desses equipamentos apresentaram queda nas margens. Tais fatores contribuíram negativamente para os lucros nos dois segmentos. "Em nossas divisões mais próximas do final da cadeia produtiva, tivemos maior êxito, apesar do difícil ambiente de mercado, e registramos uma melhoria considerável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior", disse o Dr. Martin Brudermüller, Presidente do Conselho Administrativo da BASF SE, na apresentação dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2019.
No segmento de Soluções Industriais, o EBIT antes dos itens extraordinários aumentou consideravelmente devido principalmente a menores custos fixos. No segmento de Tecnologias para Superfícies, o EBIT antes dos itens extraordinários também apresentou aumento considerável nas três divisões. No segmento de Nutrition & Care, o EBIT antes dos itens extraordinários cresceu consideravelmente em decorrência de lucros significativamente maiores na divisão de Care Chemicals. No segmento de Soluções para Agricultura, o EBIT antes dos itens extraordinários aumentou notadamente, influenciado principalmente por maiores vendas advindas do bom começo da safra na América do Sul.
O EBITDA aumentou para € 2,3 bilhões, em relação aos € 2,2 bilhões do terceiro trimestre de 2018. O EBITDA antes dos itens extraordinários apresentou queda de 8%, ficando em € 2,1 bilhões. O EBIT totalizou € 1,4 bilhão, quase igual ao nível do ano anterior. Os itens extraordinários do EBIT totalizaram € 257 milhões, comparados com o decréscimo de € 75 milhões no mesmo período do ano anterior. Um ganho significativo na alienação com a venda das ações da BASF do site Klybeck na Basileia, Suíça, mais do que compensou os encargos especiais devido às medidas de reestruturação, resultado da integração dos negócios adquiridos da Bayer e dos desinvestimentos.
O lucro líquido foi de € 911 milhões, comparado a € 1,2 bilhão do terceiro trimestre de 2018.
O lucro por ação no terceiro trimestre de 2019 caiu de € 1,31 para € 1,00, comparado ao trimestre do ano anterior. O lucro por ação ajustado foi de € 0,86, comparado a € 1,51 no trimestre do ano anterior.
O fluxo de caixa das atividades operacionais totalizou € 2,0 bilhões em relação a € 2,9 bilhões no terceiro trimestre de 2018. O fluxo de caixa do acionista caiu para € 1,1 bilhão como resultado de fluxos de caixa menores das atividades operacionais.
As condições geopolíticas são e continuarão sendo um desafio para a BASF. “O conflito comercial, em particular, entre os Estados Unidos e a China está pesando sobre os nossos negócios. Além disso, existem incertezas relacionadas ao Brexit”, comentou Brudermüller. Ele acrescentou: “Esses eventos estão desacelerando a economia - não apenas nos países orientados para a exportação da Europa. Os Estados Unidos também estão passando por uma desaceleração notável. O crescimento continua na China, embora em um ritmo mais lento. A produção na indústria automotiva global caiu novamente em comparação ao nível já baixo do final do primeiro semestre do ano."
"Não conseguimos alterar as condições estruturais desfavoráveis", disse Brudermüller. “Entretanto, sabemos exatamente o que devemos abordar na BASF. E estamos trabalhando nisso com rapidez e determinação. Estamos reformulando nossa organização de forma rápida e sistemática - visando maior foco no cliente e estruturas mais enxutas”. 2019 é um ano de transição para a BASF. Brudermüller: “Este ano, iniciamos a implementação da nossa estratégia corporativa com energia, paixão e velocidade, passo a passo. Estamos simplificando nossa administração, focando nos papeis de serviços e regiões e simplificando procedimentos e processos. Já fizemos um bom progresso na reformulação de nossa organização."
A implementação da estratégia apresentada pela BASF há cerca de um ano está agilizada. Grande parte dos serviços funcionais foi incorporada nas divisões de negócios. Em 1º de outubro, a BASF concluiu a realocação organizacional de aproximadamente 20.000 colaboradores.
"Aceleramos nosso programa de excelência e alcançaremos a meta de contribuição anual do EBITDA de € 2 bilhões até o final de 2021", disse o Dr. Hans-Ulrich Engel, CFO e vice-presidente do Conselho Administrativo da BASF SE. "Neste ano, alcançaremos as primeiras contribuições positivas do EBITDA com o valor de cerca de €500 milhões", acrescentou. No entanto, a BASF espera que a implementação acelerada resulte em custos pontuais de dimensão semelhante. Para 2020, a empresa espera um EBITDA na faixa de € 1 a € 1,3 bilhão, que será compensado pelos custos pontuais estimados em € 200 a € 300 milhões. A maior contribuição das medidas implementadas no âmbito deste programa será alcançada nas áreas de produção, de logística e de planejamento. “Além disso, estamos simplificando nossa organização e criando estruturas mais enxutas. Em torno de 1.800 posições foram reduzidas globalmente até o final de setembro de 2019”, comentou Engel.
Martin Brudermüller confirmou as perspectivas de 2019 para o Grupo BASF. Assim, a BASF ainda espera um ligeiro declínio nas vendas. Para o EBIT antes dos itens extraordinários, a companhia espera uma queda considerável de até 30%. O retorno do capital empregado (ROCE) para todo o ano de 2019 deverá diminuir consideravelmente em relação a 2018. A empresa ajustou discretamente suas premissas intrínsecas de planejamento para o preço do petróleo: para 2019, a BASF espera agora um preço médio do petróleo Brent (blend) para o ano de $ 65 por barril ($ 70 anteriormente). As outras premissas para o ambiente econômico global permanecem inalteradas (crescimento do produto interno bruto: 2,5%; crescimento da produção industrial: 1,5%; crescimento da produção química: 1,5%; taxa de câmbio média euro/dólar de US1,15 dólar por euro).
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