Genética da raça Brahman será ofertada em leilões de exposições paulistas
Em decorrência das boas condições de clima, nesta semana, a colheita do milho avançou 4%, com muitos dos produtores acelerando essa fase, pois, com o início e a intensificação da colheita da soja, a prioridade é dirigida para esta leguminosa. Segundo o Informativo Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, as produtividades permanecem demonstrando excelentes médias.
Com bom ritmo de colheita, influenciada pelo tempo, a colheita do arroz avança, chegando aos 18% da área implantada. As produtividades iniciais estão confirmando ótimos rendimentos de lavoura, muitas, bem acima das 7 t/ha.
Já a colheita da 1ª safra do feijão está chegando ao seu final, restando apenas 2% da área plantada. As áreas que não foram atingidas pela estiagem vêm mantendo boa produtividade e qualidade. A 2ª safra, também chamada de safrinha, evolui muito bem, beneficiada pelas condições meteorológicas neste início de desenvolvimento. Faltando ainda 10% da área estimada a ser implantada, 22% já se encontram em floração, fase esta com maior necessidade de água, e que define o potencial produtivo da cultura.
As primeiras áreas colhidas de soja apresentam muito boa produtividade e qualidade comercial, superando inclusive a estimativa média para o RS, para esta safra, que é de 2.641 kg/ha. Grande parte dos sojicultores está retirando o produto da lavoura e depositando nos armazéns, esperando melhor definição do mercado para ofertar. Contrariamente à semana anterior, nesta, o valor médio da saca de 60 kg da soja teve um acréscimo de 0,87%, chegando a R$ 43,88, valor já considerado consistente e estando 11,14% acima da média histórica para o mês.
As altas temperaturas têm causado problemas no desenvolvimento das olerícolas, especialmente das hortaliças folhosas. O excesso de umidade, com o abafamento peculiar da estação, tem possibilitado o aparecimento de doenças e a depreciação das culturas, com diminuição da oferta e aumento nos preços ao consumidor.
A elevação dos preços da melancia ocorre num período em que a oferta já está mais reduzida e começam a entrar frutas da safra do tarde, que neste momento é considerada de melhor qualidade. Os principais municípios abastecedores são Bagé, Rosário do Sul e Encruzilhada do Sul.
Nos Campos de Cima da Serra, segue firme a colheita da maça, variedade Gala, uma das principais variedades da região, apresentando frutas de ótima coloração e sabor. Muitos pomares foram atingidos pelo granizo, mantendo frutos com características descritas acima, mas com deformações físicas pelo impacto das pedras. Mesmo assim, estão sendo comercializadas a R$ 0,08 o quilo para indústria e R$ 0,15 para o mercado in natura menos exigente. O preço médio é negociado a R$ 0,50/kg.
O levantamento de preços realizado nas principais praças de comercialização registrou pequena valorização do boi gordo, assim como da vaca gorda. A valorização do boi gordo foi de 0,41%, passando de R$ 3,25 para R$ 3,27 o kg vivo. Já a vaca gorda passou de R$ 2,87 o kg vivo para R$ 2,89, valorização de 0,62%. As chuvas continuam escassas na região da Campanha e parte da Zona Sul do Estado, fato que tem colaborado para uma menor oferta de animais aptos para o abate, com consequente aumento do valor pago ao pecuarista. Para agravar ainda mais a situação nas regiões afetadas pela falta de chuvas, segue alta a ocorrência de carrapatos e moscas do chifre. Isto, associado à alimentação deficiente, aumenta a perda de peso e acaba provocando uma maior debilidade nos animais.
Raquel Aguiar
Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar
(51) 2125-3104
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