Autorizado cultivo de híbridos de milho HERCULEX*I no Brasil

O Ministério da Agricultura autorizou a Dow AgroSciences a comercializar os seus primeiros híbridos de milho com a tecnologia de proteção contra insetos HERCULEX*I no Brasil. A autorização é válida para os híbridos 2B710HX, 2B688HX, 2B707HX, 2C520HX e 2A525HX. A Dow AgroSciences também anunciou que espera oferecer no futuro ao mercado brasileiro todos os seus híbridos de milho com essa tecnologia.

"Trata-se de um importante passo para por à disposição do produtor brasileiro o que existe de melhor com relação a sementes de milho, estabelecendo um novo padrão para a proteção contra insetos no Brasil", declarou o diretor de Sementes e Biotecnologia da Dow AgroSciences no Brasil, Rolando Alegria.

Os híbridos aprovados oferecem um amplo leque de escolha aos produtores. O 2B710HX é um milho precoce que combina na mesma planta produtividade, sanidade e estabilidade; o 2B688HX é um híbrido triplo, precoce, com alta produtividade no verão e na safrinha; o 2B707HX é um híbrido simples de ótimo desempenho e produtividade; o 2C520HX é um híbrido precoce, especial para a safrinha; e o 2A525HX, também indicado para silagem, combina alta produtividade e tolerância aos grãos ardidos.

A tecnologia HERCULEX*I, aprovada em dezembro do ano passado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), está em uso nos Estados Unidos, Argentina e outros países há vários anos. Ela proporciona o controle efetivo de importantes pragas do cultivo de milho, por meio da incorporação à planta do gene cry1F, vindo do microorganismo Bacillus thuringiensis (Bt), que ocorre naturalmente nos solos.

HERCULEX*I protege a planta de milho contra a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), principal praga do milho no Brasil. Esta proteção se estende a todo o ciclo da planta. Ele também oferece controle da broca-da-cana (Diatraea saccharalis). Dependendo das condições, a ação dessas pragas pode causar perdas de mais de 40% na lavoura.

Com esta tecnologia, os produtores brasileiros deverão beneficiar-se com safras maiores, melhor qualidade dos grãos e um novo e eficiente instrumento para ser usado como parte de um sistema integrado de controle das pragas.

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Marcelo Lins -