Artigo - Castro, Ponta Grossa e Guarapuava: ilhas de produtividade

23.02.2009 | 20:59 (UTC -3)

Novamente a região dos campos gerais e central do Paraná deram a sua contribuição pontual para a manutenção da produtividade das lavouras de milho e soja.

Mesmo diante das intempéries que fizeram estragos em diversos pontos do estado e do país, como a seca e as chuvas de granizo; os produtores destas regiões conseguiram mediante o emprego de tecnologia e de administração compensar possíveis perdas.

Atrás deste fenômeno estão algumas das mais importantes cooperativas agropecuárias do país, como a BATAVO, a CASTROLANDA, a ARAPOTI e a AGRÁRIA. Além delas, o trabalho vigoroso de pesquisa de duas Instituições fantásticas: a Fundação ABC, com sede em Castro, e a FAPA, sediada em Entre Rios/Guarapuava.

O fato dos produtores destas regiões terem conseguido manter boas produtividades no campo, mesmo diante de problemas meteorológicos, reforça a nossa posição de que com TECNOLOGIA e MANEJO ADEQUADO, é possível sim superar dificuldades e alavancar ganhos.

Obviamente que precisamos levar em conta ainda, uma condição singular destas regiões, que sofreram menos estiagem que o restante do estado. Mas, ainda assim, tiveram problemas desta natureza.

Castro, Ponta Grossa e Guarapuava são, de longa data, importantes referências para o Brasil e para o mundo, em termos de emprego de tecnologia moderna e de administração na condução da Empresa Rural. E esta cultura de trabalho tem origem, sem dúvida alguma, na estrutura montada pelas Cooperativas Agropecuárias e pelas suas Instituições de Pesquisas.

Guarapuava (Entre Rios), por exemplo, mantém a tradição de alcançar produtividades de milho excepcionais, comparáveis às norte-americanas. Fruto, indiscutivelmente do trabalho desenvolvido pela FAPA e acolhido pelos produtores locais.

Neste sentido, o NATA-PR/UNICENTRO mantém, igualmente, a sua filosofia de estar em sintonia com empresas e instituições como estas, desenvolvendo trabalhos de campo e científicos, visando aprimorar cada vez mais as metodologias e os mecanismos usados pelos técnicos e produtores, e com isso, proporcionar mais qualidade e segurança no trato cultural.

Jeferson Luis Rezende

Piloto agrícola, bacharel em administração, pós graduado em agronegócios, membro pesquisador do NATA-PR/UNICENTRO, e RTV da Inquima. Guarapuava, PR. Contatos:

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