ESPECIAL SHOW RURAL: Embrapa lança soja precoce ideal para uso no sistema soja-milho
Com o intuito de desenvolver um equipamento econômico e eficiente para o controle das principais pragas que atacam as lavouras no Brasil atualmente, os pesquisadores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) - em parceria com a Universidade de Lisboa - desenvolveram a Armadilha Solar Autônoma.
As crescentes perdas dos produtores brasileiros por ataques da lagarta Helicoverpa e a dificuldade de se encontrar soluções práticas e viáveis para o seu controle, assim como de muitas outras que vem gerando grandes prejuízos ao agricultor, foram as motivações para a pesquisa e desenvolvimento deste novo produto. A Armadilha, além de servir para monitoramento, pode ser uma alternativa para o controle dos insetos.
Em relação à armadilha luminosa tradicional, o professor Denes Vidal da UFRB conta que o custo em manutenção e mão de obra são muito menores. “Com a bateria solar não há a necessidade de manutenção diária como no caso da tradicional, realizamos um período de testes de um ano e meio, e somente após esse tempo tivemos que trocar a bateria pela primeira vez. Com os ajustes feitos, esperamos fazer com que a bateria tenha uma vida útil de 11 anos”, explica Vidal.
O custo de implantação inicial do aparelho é de 6000 reais, com uma garantia de 25 anos. Segundo Vidal, uma armadilha para cada 100 ha é o suficiente para um controle eficiente e o custo por hectare é de $0,007. Outra novidade do produto é a presença de câmeras que fotografam a chegada dos insetos até a armadilha e mandam diretamente para o computador ou celular do agricultor para um monitoramento constante da lavoura.
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