Fixação biológica de nitrogênio pode reduzir as emissões de GEE na agricultura
"Uma das soluções para reduzir essas emissões é aplicar menos fertilizante nitrogenado nas lavouras, mas isso tem que ser feito sem prejudicar a produção"
Mantendo a proposta de mostrar e conscientizar que o momento certo da aplicação de fungicidas faz toda a diferença no manejo de doenças nas lavouras de soja, a Bayer CropScience desenvolve pelo segundo ano consecutivo o projeto “De Primeira, Sem Dúvida”, que tem como base oferecer aos sojicultores brasileiros informações diferenciadas para se produzir mais e melhor. O projeto realizará o monitoramento em tempo real das áreas, por meio de câmeras em lavouras das principais regiões da cultura no Brasil, com o acompanhamento direto dos pesquisadores renomados do segmento de fitopatologia.
Ao todo serão nove pontos de pesquisa nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Everson Zin, gerente de Estratégia de Marketing de FOX®, explica que cada área de soja está dividida em dois talhões iguais. “No alto de uma estrutura fixada em frente às duas áreas há uma câmera captando todo o perímetro do campo, abaixo temos duas outras direcionadas para cada talhão. Enquanto uma das partes da lavoura está recebendo o tratamento adequado com o FOX® para o manejo de doenças, a outra servirá de testemunha, onde a aplicação será feita com atraso”, explica.
Para o executivo, esta ferramenta possibilita mostrar ao produtor o melhor momento de manejo e como a primeira aplicação é fundamental para o controle do complexo de doenças, que pode comprometer de forma significativa a produtividade das lavouras.
O interessante é que os produtores rurais poderão acompanhar tudo, em tempo real e em qualquer lugar do mundo o avanço da lavoura e as projeções de manejo de doenças sob a ótica técnica dos pesquisadores envolvidos. “Cada campo ficará sob a responsabilidade de um pesquisador, que fará reporte diário das atividades, com apontamentos pertinentes ao correto manejo do fungicida”, conta Zin.
De acordo com Ricardo Balardin, pesquisador e líder do projeto, na safra 15/16 o “De Primeira Sem Dúvida” teve aumento no número de áreas e pesquisadores influenciadores envolvidos. “Houve alteração no visual das parcelas. Com este aumento no número de áreas espera-se mais representatividade dos dados e com isto, fornecer aos produtores, informações mais precisas que contemplem todo País.”
Um dos principais diferenciais do “De Primeira, Sem Dúvida” é a utilização do algoritmo que prevê o nível de risco para a tomada de decisão na aplicação de fungicida. “Sabe-se que uma doença possui inúmeros fatores envolvidos e, portanto, pode ser difícil ter previsão exata. Com este algoritmo, a Bayer fornece ao produtor ferramenta que ajudará a identificar o melhor momento das aplicações”, explica André Salvador, diretor de Digital Farming da Bayer CropScience. Este algoritmo é baseado em fatores climáticos, estágios de desenvolvimento da cultura da soja, época de semeadura e local.
“O importante agora é o produtor saber que, acessando o site do De Primeira, Sem Dúvida poderá se registrar para receber em seu dispositivo móvel alertas sobre previsão do tempo para os próximos 14 dias (como vento, umidade, precipitação para os próximos dias) e a propensão média ou baixa de infestação de doenças, com foco na prevenção, para assim antecipar a tomada decisão”, disse Salvador.
Participam do projeto a Cooperativa Agroindustrial Consolata – Copacol (Cafelândia/PR), Universidade de Passo Fundo – UPF (Passo Fundo/RS), Universidade Federal de Santa Maria – UFSM (Santa Maria/RS), Fundação Chapadão (Chapadão do Sul/MS), Universidade Federal de Uberlândia – UFU (Uberlândia/MG), Instituto Phytus (Planaltina/DF), Universidade de Rio Verde – Fesurv (Rio Verde/GO), Instituto Biológico (Paulínia/SP) e Agro Dinâmica (Tangará da Serra/MT).
Para acompanhar toda movimentação do projeto acesse www.deprimeirasemduvida.com.br
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"Uma das soluções para reduzir essas emissões é aplicar menos fertilizante nitrogenado nas lavouras, mas isso tem que ser feito sem prejudicar a produção"
"A depender do grau de comprometimento da lavoura, justifica-se, em tese, a destruição dos 'pés' como forma de erradicação, sobretudo à luz do princípio da supremacia do interesse público"