Safra de cana 2024/25 é recorde em Goiás
Estado se mantém entre os três maiores produtores do país e reforça protagonismo da cadeia sucroenergética
O agronegócio paulista exportou US$ 8,70 bilhões entre janeiro e abril de 2025. O valor representa retração de 11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações cresceram 6,5% e totalizaram US$ 1,98 bilhão. Como resultado, o superávit da balança comercial do setor fechou em US$ 6,72 bilhões, queda de 15,3%.
Mesmo com o recuo, o setor manteve saldo positivo expressivo. A alta nas exportações de café (+63,7%), sucos (+35%) e carnes (+23,1%) contribuiu para amortecer o impacto das quedas nos grupos sucroalcooleiro (-46,2%), soja (-4,5%) e produtos florestais (-3,6%).
Os cinco principais grupos exportadores — sucroalcooleiro, carnes, sucos, florestais e soja — responderam por 72,7% do total vendido ao exterior. O café apareceu logo após, com 7,5% de participação. A carne bovina liderou no setor de carnes. O suco de laranja representou quase toda a receita do grupo de sucos.
A China liderou como destino, com 20,3% de participação. Comprou principalmente soja, carnes e produtos florestais. União Europeia e Estados Unidos vieram em seguida. Os EUA ampliaram significativamente as compras de carnes (+93%), produtos florestais (+59%) e café (+9%).
As exportações do agronegócio representaram 40,7% de tudo o que São Paulo vendeu ao exterior no período. Já as importações do setor corresponderam a 6,9% do total estadual. Houve retração na participação do agro nas exportações totais do estado, com perda de 3,4 pontos percentuais.
No cenário nacional, São Paulo liderou as exportações do agronegócio, com 16,5% de participação, à frente de Mato Grosso e Minas Gerais. O agronegócio brasileiro como um todo exportou US$ 52,74 bilhões, alta de 1,4%, e importou US$ 6,87 bilhões, saldo positivo de US$ 45,87 bilhões.
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