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O chefe de Gabinete de Ministros da Argentina, Juan Manzur, e o Diretor Geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, disseram que a agricultura é um eixo estratégico para a recuperação econômica na pós-pandemia de Covid-19 e para a projeção continental do país sul-americano, reconhecido pela importância de sua produção de alimentos.
Avançaram, nesse sentido, na exploração de caminhos para aprofundar a assistência técnica e a transferência de tecnologias e conhecimentos da Argentina, com o IICA como uma ponte em benefício também de outras sub-regiões do continente que padecem de preocupantes níveis de insegurança alimentar.
“Dialogamos sobre o desenvolvimento da agricultura como eixo estratégico para a recuperação econômica”, informou Manzur, que foi anfitrião do encontro na Casa Rosada juntamente com o Vice-Chefe de Gabinete, Jorge Neme.
“Analisamos também vias de financiamento para potencializar esse setor”, acrescentou o alto funcionário argentino.
Em Buenos Aires, o Diretor Geral do IICA também se reuniu com o Chanceler argentino, Santiago Cafiero, com quem concordou que as decisões adotadas para transformar os sistemas agroalimentares devem ser baseadas na ciência.
Um dos temas centrais na reunião com Manzur, Neme e Cafiero foi a importância da questão do financiamento para o desenvolvimento a agricultura e a necessidade de criar uma unidade de pré-investimento. Também se falou sobre a função essencial cumprida nas zonas rurais pelas escolas agrotécnicas como espaços de desenvolvimento de capacidades para os jovens, e se discutiu como se pode envolver os ministérios em um projeto para potenciá-las.
Otero enfatizou o nível de excelência da pesquisa científica agropecuária da Argentina.
“O país está em uma etapa muito avançada no que se refere à biotecnologia aplicada à agricultura, graças a todos os desenvolvimentos tecnológicos e pelo empenho que emprega nos temas de biossegurança. Pelos avanços que estão sendo realizados, não apenas em transgênicos, mas também em novas questões sobre edição gênica, a Argentina é um país líder no âmbito continental, que pode e deve compartilhar esses conhecimentos com outros países de nosso continente”, disse.
Durante este ano, o IICA liderou um extenso processo de discussão após o qual os 34 países das Américas chegaram a um consenso antes da Cúpula de Sistemas Alimentares das Nações Unidas. Assim, o continente foi o único que levou uma mensagem convergente ao encontro global de setembro passado, a qual assinalava que a agricultura é parte da solução aos desafios do momento, que as políticas adotadas devem ser baseadas na ciência e que os produtores agropecuários devem ser parte da discussão sobre a transformação dos sistemas agroalimentares.
Nessa linha, o Diretor Geral do IICA explicou ao sair da reunião na Casa Rosada que “há uma conscientização sobre a importância da agricultura, e nós devemos defendê-la. Os problemas são resolvidos com mais ciência e inovação, defendendo a viabilidade dos agricultores familiares e criando as condições para uma agricultura mais sustentável e mais inclusiva”.
“Também gerando alimentos, não apenas mais abundantes, mas nutricionalmente mais bem preparados. Essa, seguramente, será a agenda dos próximos 15 ou 20 anos, e a Argentina está preparada”.
Juntamente com Otero, participaram da reunião o Assessor Especial da Direção Geral, Jorge Werthein; o Representante do IICA na Argentina e Coordenador da Região Sul, Caio Rocha; o Representante do IICA no Brasil, Gabriel Delgado; e o Assessor de Relações Institucionais do IICA na Argentina, Ignacio Hernaiz.
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