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O governo federal precisa definir o mais rápido possível uma política para comercialização do trigo, sob pena de desestimular os produtores. O alerta é do deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que integra a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.
Hamm destaca que neste ano os agricultores gaúchos plantaram 6% a mais do que em 2010 e, garante que o trigo que sai das lavouras é de boa qualidade. A colheita deste ano já ultrapassa 80% da safra. No entanto, os produtores rurais estão enfrentando dificuldades para vender o trigo por falta de uma política de garantia de preço mínimo.
Conforme o deputado, o Brasil, que é grande importador de trigo e às vezes de farinha de trigo, necessita estimular a produção interna e a geração de empregos. “O país enfrenta contraditório em relação à política para produção e abastecimento com o trigo que vira a farinha do trigo e produz pão, massas e outros produtos”, sintetiza Hamm ao argumentar que falta política de garantia de preços durante a comercialização e assim, chegando aos consumidores preços acessíveis. Atualmente, a saca está na ordem de R$ 24 e existe dificuldade de compra porque não há política de organização.
“Há que se propiciar uma política para um prazo de quatro, cinco anos nas próximas safras, o que pode comprometer a produção e comercialização”, relata o parlamentar ao comentar que hoje o produtor de trigo está sendo penalizado por produzir uma quantidade de incremento e uma capacidade em qualidade de mercado em padrões internacionais.
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