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O saldo comercial (diferença entre exportações e importações) do agronegócio paulista somou US$ 7,03 bilhões de janeiro a setembro, praticamente igual (-0,1%) ao verificado nos primeiros nove meses de 2008, segundo o Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (IEA).
As exportações atingiram o valor de US$ 11,48 bilhões (queda de 10%), enquanto as importações somaram US$ 4,45 bilhões (recuo de 22,1%).
As importações paulistas nos demais setores (exclusive o agronegócio) somaram US$ 31,68 bilhões, para exportações de US$ 19,16 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 12,52 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2009. "Assim, conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho dos agronegócios estaduais", dizem os pesquisadores José Roberto Vicente, José Sidnei Gonçalves e Sueli Alves Moreira Souza.
Já as exportações do agronegócio brasileiro, entre janeiro e setembro, caíram 12,4%, para US$ 51,38 bilhões, em relação ao mesmo período do ano anterior. Por sua vez, as importações do setor recuaram 34%, para US$ 13,26 bilhões. Assim, o superávit do agronegócio em 2009 foi de US$ 38,12 bilhões (1,1% inferior ao de janeiro a setembro do ano anterior).
"Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 60,42 bilhões e importações de US$ 77,27 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 16,85 bilhões", observam os autores do estudo.
Os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações do agronegócio foram cana e sacarídeas (US$ 4,64 bilhões); bovídeos - bovinos (US$ 1,60 bilhão); produtos florestais (US$1,31 bilhão); frutas (US$ 1,28 bilhão) e cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 636 milhões). "Esses cinco agregados representam 82,6% das vendas externas setoriais paulistas", dizem os pesquisadores do IEA.
Apenas a exportação paulista de cana e sacarídeas (+26,34%), principal grupo das vendas externas estaduais, apresentou crescimento expressivo no período, em especial pelo aumento das vendas externas de açúcar (64,4%) que pularam de US$ 2,39 bilhões para US$ 3,94 bilhões. Já as operações com álcool recuaram 44,9%, passando de US$ 1,28 bilhão em 2008 para US$ 710 milhões nos primeiros nove meses do ano.
"Isso representa mais uma prova de fogo para a política nacional de biocombustíveis, dado que não apenas o álcool não se firmou como produto de exportação como a prioridade para a moagem de cana para produção de açúcar deve elevar os preços internos do álcool combustível, mesmo em plena safra", alertam os autores.
Nos outros grupos, além do aumento inexpressivo das exportações de flores e plantas ornamentais (+0,4%), houve redução geral, principalmente em itens expressivos da pauta como bovinos-bovídeos (-38,8%), frutas (-17,8%), produtos florestais (-11,6%), cereais/leguminosas/oleaginosas (-18,1%), bens de capital e insumos (-39,6%) e suínos e aves (-28,1%).
Texto: Assessoria de Imprensa da Apta.
A íntegra do estudo está disponível em
Euzi Dognani/Adriana Rota/Nara Guimarães
Assessoria de Comunicação
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