Acervo de documentos do Mapa será digitalizado até dezembro de 2017

A alocação dos oito novos analistas foi possível após o Mapa negociar com o MPOG um plano de trabalho, que traz diversas metas estratégicas para a área de tecnologia da informação

08.01.2016 | 21:59 (UTC -3)
Priscilla Mendes

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu nesta sexta-feira (8/1) oito novos analistas de tecnologia da informação que ajudarão a pasta a cumprir a meta de digitalizar 100% do seu acervo documental até dezembro de 2017. Os profissionais são servidores de carreira do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), com exercício descentralizado e acabaram de tomar posse no serviço público.

A alocação dos oito novos analistas foi possível após o Mapa negociar com o MPOG um plano de trabalho, que traz diversas metas estratégicas para a área de tecnologia da informação. Entre os objetivos, estão a digitalização de todo o acervo documental até dezembro de 2017, o cadastro de todos os serviços prestados no Portal de Serviços do Governo Federal, a implementação de um Plano de Dados Abertos e a inclusão no sistema dos serviços de georreferenciamento.

O plano de trabalho foi assinado nesta manhã pela secretária-executiva Maria Emilia Jaber durante cerimônia no MPOG. Dos oito novos analistas, sete serão alocados no Mapa e um no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Eles se juntarão aos cinco analistas de Tecnologia da Informação (TI) que já trabalham no Mapa para alavancar as medidas de modernização e transparência que vêm sendo adotadas na atual gestão.

Metas

A digitalização de todos os documentos do Mapa é uma das metas mais arrojadas do plano e vai ao encontro com o projeto eletrônico nacional do MPOG, que pretende liberar espaço físico nas repartições de todo o serviço público.

“Cuidamos da defesa agropecuária do país, da saúde dos alimentos consumidos pela sociedade. Por isso, são documentos fundamentais que precisam estar seguros e acessíveis”, afirmou Mila Jaber.

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do MPOG, Cristiano Rocha Heckert, destacou que a alocação dos analistas privilegia os órgãos que apresentam resultados. “É um reconhecimento pelo trabalho feito pelo Mapa”, assinalou durante reunião com Maria Emilia Jaber, nessa quinta-feira (7).

“Para melhorarmos cada vez mais o atendimento à população, com menos burocracia e mais eficiência, dependemos da tecnologia. Por isso, estamos muito entusiasmados com a chegada desses novos profissionais”, acrescentou a secretária-executiva.

Resultados

Heckert explicou que, inicialmente, o trabalho de TI no serviço público era voltado ao público interno, mas agora precisa se focar nas atividades finalísticas. “O objetivo é que as metas reflitam as prioridades finalísticas do Mapa, como a tecnologia vai alavancar os resultados”, observou o secretário.

Mila Jaber enfatizou que as medidas adotadas em 2015, como redução de contratos e novas ferramentas de gestão de contratos e convênios, trouxe transparência e excelência aos serviços prestados pelo Mapa. Em 2012, o ministério estava em 20º lugar no quesito tempo de um processo de convênio em situação de prestação de contas. Em 2015, pulou para o 4º lugar, reduzindo o prazo médio de 652 dias para 197.

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