Brasil recebe 9ª Conferência Internacional sobre Soja Responsável entre os dias 7 e 8 de maio
Os produtores de cana-de-açúcar querem mudar a metodologia de definição do preço da matéria-prima pago pelas usinas aos plantadores. A principal queixa é a de que eles recebem, pela tonelada, valores abaixo do que a produção realmente vale, comprometendo a rentabilidade do fornecedor e desestimulando a atividade canavieira. Na safra passada, esta diferença chegou, em média, a 13%, mas há regiões em que este percentual é bem superior.
O tema foi discutido, nesta quarta-feira (23/4), pela Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O presidente do colegiado, Ênio Fernandes, explica que, atualmente, a formação do preço da cana é definida pelo conselho que reúne produtores independentes da matéria-prima e usinas de etanol e açúcar que adquirem a produção – o Consecana.
“Hoje, o preço da cana equivale a 62% dos custos de produção, quando deveria cobrir pelo menos 75%”, justifica o presidente. Segundo Fernandes, há, ainda, o agravante da inadimplência por parte de algumas usinas junto aos fornecedores, comprometendo ainda mais a lavoura. “As indústrias fabricam o etanol e o açúcar, comercializam a produção, mas não pagam os produtores que fornecem a matéria-prima”, completa.
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