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A utilização de bactérias fixadores de nitrogênio (diazotróficas) na cultura da cana-de-açúcar está sendo testada por pesquisadores da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro). Esta tecnologia permitirá maior economia para os produtores, pois dispensa ou reduz uso de fertilizantes químicos, e maior rentabilidade para a produção de etanol e açúcar.
O trabalho, coordenado pelo pesquisador doutor em ciência do solo da Fepagro, Luciano Kayser, e pela professora da Ufrgs, Luciane Passaglia, tem a participação dos pesquisadores Rodrigo Favreto e Bruno Lisboa, da fundação, e da aluna de pós-doutorado da Ufrgs, Anelise Beneduzi.
Segundo Kayser, os trabalhos tiveram início em outubro de 2010, na Fepagro Litoral Norte, em Maquiné. A primeira avaliação das plantas foi feita após 60 dias. “Todos os experimentos com a bactéria aumentaram a emergência em comparação aos tratamentos convencionais”, explica o cientista. Além disso, foi constatado que algumas bactérias também promoveram o aumento do teor de açúcar.
Nesta semana, foi realizada a colheita do experimento e será feita a avaliação da produção. “A expectativa é que se confirmem os resultados positivos preliminares”, afirma Kayser. O experimento será reinstalado sendo feita e reinoculação de parcelas para avaliar a produção no segundo corte.
“Estamos testando alternativas tecnológicas que possibilitem o aumento da produção e da qualidade da cana e a redução do uso de fertilizantes nitrogenados”, explica o pesquisador. “O uso desta tecnologia limpa assegura ao produtor o cuidado com o ambiente”, finaliza.
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