Mandioca BRS Jacundá promete triplicar produtividade no Amazonas
Cultivar será lançada em outubro em Manaus e pode fortalecer economia rural e segurança alimentar no estado
Com a chegada das chuvas e alta umidade, a mancha-amarela volta a ameaçar as lavouras de trigo na safra 2025 na Argentina. A doença, causada pelo fungo Drechslera tritici-repentis, encontra ambiente favorável com temperaturas entre 18 ºC e 28 ºC e longos períodos de molhamento foliar. A presença de palhada infectada de safras anteriores também aumenta o risco de infecção.
A fitopatologista Cristina Palacio, da Rede de Manejo de Pragas da Aapresid, alerta para o risco crescente, especialmente em cultivares suscetíveis. Os sintomas surgem nas folhas, desde o perfilhamento até o enchimento dos grãos, com manchas amarelas que evoluem para lesões necróticas. A redução da área fotossintética compromete o enchimento dos grãos. Em casos severos, perdas podem chegar a 20%.
A doença exige diagnóstico preciso, já que pode ser confundida com outras manchas foliares. A dispersão ocorre pelo vento e respingos de chuva, o que favorece sua propagação rápida na lavoura.
A resistência do fungo a fungicidas amplia os desafios. Cerca de 90% dos isolados já apresentam resistência cruzada a todas as estrobilurinas, e o controle com triazóis também perdeu eficácia em algumas moléculas. As carboxamidas seguem como ferramenta eficaz, mas seu uso deve respeitar estratégias anti-resistência. Isso inclui rotação de modos de ação, uso de misturas e aplicações no momento ideal.
Entre as recomendações estão o uso de sementes sadias, rotação de cultivos e de cultivares, além da adoção de biofungicidas e multissítios como alternativas no manejo integrado.
Clique aqui para saber quais os fungicidas registrados contra Drechslera tritici-repentis no Brasil
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