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As tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros continuam provocando desequilíbrio no comércio bilateral. Segundo a nova edição do Monitor do Comércio Brasil–EUA, da Amcham Brasil, as exportações brasileiras aos EUA caíram 0,6% entre janeiro e setembro de 2025, enquanto as importações de produtos americanos cresceram 11,8%. O superávit comercial dos Estados Unidos com o Brasil chegou a US$ 5,1 bilhões, quatro vezes superior ao registrado no mesmo período de 2024.
O mês de setembro marcou a maior retração no ano: as exportações brasileiras recuaram 20,3% em relação a setembro de 2024. A queda foi mais intensa entre os produtos sujeitos às sobretaxas de 40% e 50%, que despencaram 25,7%, enquanto itens isentos de tarifas tiveram alta de 12,3%.
“O impacto das tarifas sobre as exportações brasileiras é evidente. Produtos sujeitos às sobretaxas registraram retração de 26%, tendência que pode se intensificar. O avanço das negociações entre os governos será essencial para reequilibrar o comércio bilateral”, afirmou Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil.
No acumulado do ano, as importações brasileiras de produtos dos Estados Unidos somaram US$ 34,3 bilhões, com aumento de 11,8%, puxadas por medicamentos, óleos combustíveis e maquinários. Já os bens da indústria de transformação, responsáveis por sustentar o crescimento exportador em 2024, tiveram avanço de apenas 0,4%, o menor em três anos.
A Amcham reforça a importância de um diálogo econômico de alto nível entre Brasil e Estados Unidos para restaurar o equilíbrio das trocas e preservar os fluxos de investimento e emprego entre as duas maiores economias das Américas.
O recente telefonema entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, em 6 de outubro, foi citado pela entidade como um passo importante para a retomada das negociações e a busca de soluções que minimizem os impactos das tarifas sobre o comércio bilateral.
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