Aquecimento coloca em risco um terço da produção global de alimentos
Os impactos serão mais severos nas regiões tropicais, onde até metade da produção pode se tornar inviável
A cidade de Sorriso (MT) receberá a quinta edição da escola de herbicidas, treinamento promovido pela Fundação Mato Grosso. O evento ocorre entre os dias 17 e 19 de março e busca aprofundar o conhecimento sobre o manejo de herbicidas e o controle de plantas daninhas. A capacitação será realizada no Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD Norte), na Fazenda Nossa Senhora do Carmo, do Grupo Bavaresco.
A atividade terá enfoque prático e em campo, abordando as principais culturas do cerrado, como algodão, milho e plantas de cobertura, incluindo milheto, gergelim, braquiária e crotalária.
O treinamento é voltado para produtores rurais, técnicos, consultores agrícolas, agrônomos, estudantes, gerentes de fazendas e demais profissionais do agronegócio.
Segundo o pesquisador em Matologia da Fundação Mato Grosso e responsável pelo treinamento, Lucas Barcellos, serão apresentadas aproximadamente 100 opções de tratamentos com herbicidas, tanto isolados quanto em associações e misturas.
"Os técnicos que participarem poderão levar muito conhecimento para as propriedades e auxiliar na tomada de decisão para o controle de plantas daninhas, com uso correto dos produtos", explica Barcellos.
Entre os principais desafios abordados na capacitação está o controle do capim pé-de-galinha, uma das principais ameaças à produtividade das lavouras. Durante o evento, os participantes avaliarão os efeitos dos herbicidas aplicados e discutirão estratégias eficazes para combater a planta daninha em diferentes cenários, como estágios avançados de crescimento e condições de estresse.
As vagas para a Escola de Herbicidas são limitadas, com quatro turmas de até 20 participantes cada. Os treinamentos ocorrerão das 7h30 às 11h30 nos dias 17, 18 e 19 de março, com almoço no local.
Mais informações podem ser obtidas em fundacaomt.com.br
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura