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Os inseticidas biológicos chegaram de vez à agricultura brasileira. Empresas presentes no País e que distribuem esses produtos já comemoram aumentos na área tratada registrados na safra 2018/19, e prometem divulgar números que atestam a adesão do produtor aos ‘bioinseticidas’. A a australiana Nufarm celebra resultados colhidos na safra em andamento com a aplicação do produto XenTari, empregado no controle de lagartas do gênero Spodoptera.
De acordo com o gerente de inseticidas da Nufarm, engenheiro agrônomo Alexandre Manzini, a boa aceitação ao inseticida biológico da empresa se deve à combinação entre o aumento da pressão de lagartas Spodopteras na safra e a inovação tecnológica introduzida pela empresa no controle dessa praga.
“A Nufarm foi uma das primeiras empresas a investir no manejo de pragas pelo emprego de defensivos biológicos e fisiológicos. Fizemos várias pesquisas a respeito e hoje entregamos ao produtor uma solução de ponta, que resulta em alta performance no controle de lagartas, sobretudo Spodopteras, bem como na melhora na relação custo-benefício do tratamento”, resume o executivo.
Manzini ressalta que as lagartas do gênero Spodoptera são as que nos dias de hoje demandam mais preocupações de parte do produtor, “pois são de difícil controle, inclusive quando inseticidas químicos tradicionais são empregados em seu manejo”, destaca o agrônomo.
“Produtos biológicos como XenTari têm encaixe perfeito no manejo de resistência de lagartas do gênero Spodoptera aos inseticidas fisiológicos. Funcionam bem, ainda, na prática do MIP (Manejo Integrado de Pragas) e também contribuem no controle do complexo de lagartas presente nos cultivos de algodão, milho e soja”, continua Manzini.
Segundo o executivo, o produto XenTari é reconhecido por consultores e pesquisadores pela sua formulação, que é composta por uma gama de cristais proteicos e esporos, além da toxina Vip3A. “Esses ingredientes ativos conferem alto desempenho no controle de lagartas e auxiliam também no manejo de resistência das tecnologias Bt”, reforça Manzini.
O inseticida biológico XenTari foi desenvolvido à base de Bacillus thuringiensis aizawai. Segundo a Nufarm, trata-se de uma descoberta científica revolucionária que ajuda nas aplicações de agroquímicos convencionais ao mesmo tempo que prolonga o período de controle das populações de Spodopteras e outras lagartas.
A crença da Nufarm no avanço dos defensivos agrícolas biológicos já é sustentada em números. A consultoria internacional MarkesandMarkets, por exemplo, aponta que o mercado mundial desses produtos deve movimentar cerca de US$ 10 bilhões anuais e crescer à taxa média de 14% até 2020.
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