RS deverá ter redução na área de trigo

13.05.2010 | 20:59 (UTC -3)

O Levantamento de Intenção de Plantio para a Safra 2010, divulgado Emater/RS-Ascar, indica que o Rio Grande do Sul terá uma redução de 70,15 mil hectares na área plantada com o trigo.

Isso representa -8,16% em relação ao ano passado, devendo semear um total de 789.642 hectares. Caso se confirmem estes números nas próximas avaliações, esta safra deverá ficar abaixo, em área, da média dos últimos cinco anos. Quanto à produção, a Emater/RS-Ascar estima, baseada em uma produtividade média inicial de 2.040 kg/ha, um total de 1.610.870 toneladas. Esta seria 10,78% menor que a produção obtida ano passado, de 1,805 milhão de t, segundo o IBGE. Trata-se de números iniciais e que, por certo, sofrerão alterações ao longo da evolução das lavouras que começam a ser plantadas. A primeira reavaliação de área deverá ser efetuada em fins de julho próximo.

Na comparação entre as 10 regiões administrativas da Emater/RS-Ascar, a diferença mais significativa foi observada na região de Estrela, com -25,94%, seguida de Bagé, com -20,94%. Entre as de maior área e produção, a diminuição mais significativa, em relação à safra passada, deve ficar com Passo Fundo, aonde chega a 17,6 mil hectares (-11,23%). Na região de Ijuí, com a maior concentração de trigo no Estado, a redução alcança 13,15 mil hectares (-5,61%).

Para esta primeira estimativa de área, foram levadas em conta informações de 195 Escritórios Municipais, que cobrem 72,4% do universo a ser cultivado. Para a estimativa da produtividade média inicial, foram considerados o histórico da cultura nos últimos 10 anos e o comportamento dos rendimentos dentro de cada região administrativa da Emater/RS-Ascar.

O arroz chega nesta semana com a finalização da colheita encaminhada, alcançando 92% de área colhida. Este percentual poderia ser ligeiramente maior, não fosse o tempo úmido e a ocorrência de chuvas em algumas zonas produtoras, uma vez que a totalidade das lavouras restantes se encontra maduras e por colher. Em termos de produtividade, estas últimas colheitas não alteraram de maneira significativa o rendimento médio obtido até aqui, o que encaminha a atual safra para uma produção total aproximada de 7,12 milhões de toneladas.

A 2ª safra de feijão segue com bom desenvolvimento e já apresenta, com a colheita finalizada, algumas áreas semeadas no cedo, tendo como referência as lavouras dos Vales do Rio Pardo e Taquari. Nestas lavouras, a produtividade vem se mantendo abaixo das estimativas iniciais, pois compreende parte das regiões que sofreram com as pesadas chuvas do final de ano e início deste, que inundaram áreas de produção. Nas demais, as áreas já colhidas vêm apresentando muito bom rendimento, podendo, no final, compensar as diferenças dessas primeiras lavouras.

O avanço da colheita do milho foi considerado pequeno durante a semana. As condições inadequadas para o processo, em várias das zonas produtoras, fizeram com que o percentual de área colhida só aumentasse dois pontos percentuais, chegando ao total de 78%. A pouca luminosidade e as baixas temperaturas registradas recentemente podem afetar o pleno desenvolvimento do processo, reduzindo a produção e a qualidade final do produto.

Chega ao auge a colheita da safra de kiwi da Serra, apresentando frutos de ótima sanidade e bom calibre. A produtividade está bem acima da média histórica e deverá ter o maior volume já registrado.Comercialização um pouco lenta, em face da pressão da oferta, porém, a valoração se mantém satisfatória, entre R$ 0,90/kg e R$ 1,20/kg. No município de Farroupilha, reuniram-se, na última sexta-feira, 7/5, cerca de 200 pessoas, em seminário realizado com destaque para as fitomoléstias, abordadas por especialista europeu.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - 51-2125-3106 /

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