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O uso de agrotóxicos a base de acefato nas lavouras de palma africana foi prorrogado, por um ano, a partir da última quinta-feira (22/7), com a publicação do Ato Nº 33 no Diário Oficial da União. A autorização, de caráter emergencial, deve-se à necessidade de controle de pragas e à ausência de produtos registrados para esse fim, segundo Luís Eduardo Rangel, coordenador-geral de agrotóxicos e afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com Rangel, a praga Eupalamides dedalus (broca-da-coroa do coqueiro ou broca-dos-cachos do dendezeiro) causa danos significativos à cultura de dendê, e pode comprometer a sustentabilidade das lavouras. “A medida prorroga o prazo de aprovação, já concedido para o uso desses produtos na cultura da palma, atendendo a demanda dos agricultores, que solicitaram uma alternativa viável e legal para o controle da praga”, completa.
O uso dos produtos à base de acefato serão autorizados pelo Mapa desde que as empresas já estejam cadastradas. Será obrigatório para fabricantes ou formuladoras dos agrotóxicos a inclusão de informações complementares, de acordo com modelo estabelecido pelo ministério.
A decisão foi tomada em reunião do Comitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos, formado pelo Mapa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), em abril deste ano.
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Mapa
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