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A produção brasileira de cana-de-açúcar da safra 2014/2015 deve chegar a 642 milhões de toneladas, de acordo com o 3º levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (19). Esse valor é 2,5% inferior, se comparado as 658 milhões de toneladas da safra anterior.
O estudo da Conab mostrou que, apesar da elevação da área de colheita, que passou de 8,8 milhões de hectares para 9 milhões de hectares, um acréscimo de 2,2%, houve uma queda na produção. As questões climáticas, como a falta de chuvas, especialmente na região Sudeste, onde está concentrada a maior parte da produção, afetaram a produtividade da cultura de maneira negativa, o que resultou em uma colheita menor do que a registrada na safra 2013/2014.
No entanto, segundo o coordenador-geral de Açúcar e Álcool da Secretaria de Produção e Agroenergia, Cid Caldas, a queda não afeta a produção de etanol. “Nós imaginávamos que teríamos uma diminuição muito maior na produção de cana, já que as condições climáticas não foram favoráveis. Entretanto, foi menor que o esperado e de forma alguma vai afetar a produção de etanol para atender o mercado interno, que inclusive teve aumento”, afirmou.
A maior parte da cana-de-açúcar colhida deverá ser destinada para a fabricação de etanol, representando 56,28% da produção. A previsão é de que o etanol total apresente um aumento de 2,5%, passando de 27,9 para 28,6 bilhões de litros. O etanol hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", deve subir 4,57% e sai da marca de 16,1 bilhões para 16,8 bilhões. Enquanto isso, o anidro, destinado à mistura com a gasolina, apresenta ligeira queda de 0,25%. Já para a produção de açúcar, está prevista uma queda de 4%, devendo passar das 37,8 milhões de toneladas para 36,3 milhões de toneladas.
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