Processo de descarbonização no setor de transportes será debatido na Fenasucro & Agrocana

Vitrine de megatendências em bioenergia, feira será realizada entre os dias 13 e 16 de agosto, em Sertãozinho (SP)

25.07.2024 | 14:36 (UTC -3)
Fenasucro & Agrocana
Foto: divulgação
Foto: divulgação

No Brasil, todo o ecossistema envolvido na mobilidade – englobando veículos leves e pesados, sejam eles carros, ônibus, caminhões, máquinas agrícolas ou de construção – tem mostrado engajamento na busca por caminhos para acelerar o processo de descarbonização nos transportes. O assunto está entre os destaques da programação da Fenasucro & Agrocana – maior feira voltada exclusivamente ao setor de bioenergia.

No dia 15 de agosto, terceiro dia de evento, na Arena de Sustentabilidade, o Acordo de Cooperação MBCB (Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil) conduzirá uma apresentação com o tema: “A Liderança Brasileira na Transição para uma Mobilidade Sustentável”.

Na ocasião, o público terá a oportunidade de conferir reflexões e insights dos especialistas presentes com base em dados coletados no estudo “Trajetórias tecnológicas mais eficientes para a descarbonização da mobilidade”, encomendado pelo MBCB e elaborado pela LCA Consultores e MTempo Capital.

De acordo com o levantamento, o setor de transporte corresponde a 13% do total de emissões de dióxido de carbono (CO2) no país. As análises apontam que não existe uma solução única para alcançar o resultado almejado, mas, algumas medidas se mostram mais efetivas, tanto para o meio ambiente, quanto para a economia. Uma das conclusões, por exemplo, é que a eletrificação veicular caminha mais fortemente na direção da tecnologia híbrida.

Descarbonização viável

Nesse contexto, o Brasil se encontra em uma posição privilegiada, já que é um dos maiores produtores de biocombustíveis do mundo e pode usar esse diferencial para a descarbonização viável de sua frota por meio da neoindustrialização bioelétrica.

Para se ter uma dimensão desse universo, a cadeia da mobilidade do MBCB – que inclui as principais montadoras, empresas e entidades do setor sucroenergético e de biogás, sistemistas e indústrias de autopeças, associações e entidades de tecnologia e engenharia, pós-venda e sindicatos – representa, aproximadamente, 5% do PIB do país.

“O Brasil está na vanguarda e tem potencial para liderar a transição energética nos transportes, aproveitando seus recursos naturais e sua experiência em biocombustíveis, como etanol, biogás, biometano e biodiesel, além dos avanços na produção de hidrogênio verde e novas tecnologias de veículos híbridos, que oferecem soluções inovadoras para uma mobilidade limpa, econômica e socialmente responsável, no presente e no futuro”, conclui Orlando Merluzzi, responsável pela gestão operacional do MBCB.

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