Preços agrícolas sobem 0,48%

13.05.2010 | 20:59 (UTC -3)

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mensura os preços pagos ao produtor rural, subiram 0,48% na primeira quadrissemana de maio.

A informação é do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Os índices de preços dos produtos de origem vegetal e de origem animal aumentaram, respectivamente, 0,39% e 0,71%.

A exclusão da cana-de-açúcar do cálculo resultou em acentuada queda nos preços tanto do índice geral (1,32%) quanto do índice de produtos vegetais (3,26%), dizem os pesquisadores José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti.

As altas mais expressivas ocorreram nos preços do feijão (30,39%), do amendoim (14,81%), do algodão (6,20%) e dos leites tipos B e C (respectivamente 4,67% e 4,32%). Os preços recebidos pelos produtores paulistas de feijão continuam em escalada de alta, dizem os analistas do IEA. “E, de imediato, até a colheita da safra da seca em curso e o plantio da safra de inverno, nada indica possibilidade de haver refluxo desta escalada altista.”

No caso do amendoim, os preços mais altos derivam dos impactos da redução da safra nacional, dada a queda estimada em 22,9% pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em relação à anterior. Já os preços do algodão dispararam no mercado internacional dada a redução dos estoques, com o que os preços internos subiram mais que a valorização cambial, observam os pesquisadores.

“Para os leites B e C, o movimento altista vem do setor varejista, via transmissão para os elos a montante do fluxo produção-consumo de lácteos, num processo de repasse gradual dos reajustes (através dos contratos produtor-agroindústria). Esae fator indica elevada possibilidade de continuidade do ciclo de alta do produto no Centro Sul do Brasil.”

As quedas mais significativas foram verificadas nos preços do tomate para mesa (27,50%); da laranja para mesa (22,38%), da banana nanica (9,45%), da carne de frango (7,45%) e do trigo (2,99%).

Fontes: Assessoria de Comunicação da Secretaria (11 5067-0069 /

) e Assessoria de Comunicação da Apta (11 5067-0424)

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