CNA pede suplementação de R$ 1,5 bi para o crédito rural
Entidade enviou ofício ao Ministério da Fazenda solicitando os recursos
Os transportadores rodoviários contam com uma nova alternativa para realizar a classificação dos grãos destinados à exportação, no Porto de Paranaguá, litoral do Paraná. A FastFrete, primeira empresa de classificação privada do Brasil, passa a oferecer o serviço em parceria com o grupo Bureau Veritas, referência mundial no setor.
A estrutura tem capacidade para receber 500 caminhões, aumentando o número de cotas distribuídas para os terminais enviarem caminhões ao porto.
Segundo a diretora da FastFrete, Lígia Bombonatto, o serviço soma com o que já é realizado pela empresa pública Portos do Paraná. “Essa classificação é para terminais privados, tendo como objetivo oferecer às empresas uma opção a mais para seus veículos, ampliando o sistema logístico. Somos um pátio alternativo e assim conseguimos disponibilizar mais cotas para os exportadores que, muitas vezes, têm um valor de frete bom e não conseguem descer para o Porto porque não tem cotas disponíveis”, destaca Lígia.
A classificação é um processo de controle de qualidade das cargas de grãos destinadas à exportação. “É uma forma de evitar fraudes e também a exportação de produtos fora do padrão de qualidade ou contendo impurezas, por exemplo”, explica Lígia.
A coleta de amostras é realizada na carroceria do caminhão e encaminhada para análise, antes do grão ser armazenado nos terminais ou encaminhado para os navios.
O material é analisado pelo Grupo Bureau Veritas, que também é responsável pelo trabalho no pátio de triagem administrado pela Portos do Paraná.
O Porto de Paranaguá registra, ano a ano, o aumento do fluxo de veículos e o crescimento das exportações. De acordo com a Portos do Paraná, apenas em janeiro de 2023, 1.240.560 toneladas de granéis sólidos vegetais foram carregadas pelo Corredor Leste do Porto de Paranaguá (Corex), volume 12,88% maior que o registrado no mesmo período de 2022(1.099.044 toneladas).
A maior movimentação também impactou no pátio de triagem do porto paranaense. Desde 2016, o local não recebia tantos caminhões em janeiro. Neste ano, 29.639 veículos chegaram para descarregar soja, milho e farelo de soja. O recorde para o mês na ocupação de vagas do local, registrado há sete anos, foi de 30.064 caminhões. O número de 2023 é quase 15% maior que o registrado em 2022, quando foram 25.819 transportadores recebidos.
No pátio de classificação da FastFrete também estarão disponíveis outros serviços ofertados pela empresa , especializada na cotação e na gestão de frete rodoviário e que também possui um pátio de caminhões.
Por meio da plataforma inteligente da FastFrete , que conecta embarcadores, transportadoras e caminhoneiros autônomos, o motorista descarrega e já pode negociar carga para retornar. “O motorista que vai classificar já pode oferecer carga retorno, via aplicativo FastFrete, onde as transportadoras divulgam suas cargas na região, e já fechar a carga para retornar”, lembra Lígia.
Na FastFrete Park o motorista também conta com estacionamento para aguardar os resultados da análise da classificação dos grãos e local para descanso.
Em Paranaguá, a FastFrete administra um pátio com infraestrutura completa para os caminhoneiros, com barbearia, lavanderia, área de conveniência e espaço kids. O local é certificado pelo Ministério dos Transportes como um Ponto de Parada e Descanso (PPD), sendo reconhecido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) como um ambiente de descanso adequado para caminhoneiros, atendendo requisitos importantes em segurança, sanitários e conforto.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura