ICL tem nova vice-presidente de operações
Ana Beatriz Marques passa a gerenciar as áreas de segurança, meio ambiente e sustentabilidade e "capex"; indiretamente, também as áreas de compras, logística e "supply chain"
A Caramuru Alimentos S.A. inaugurou hoje (26/10), em Itumbiara, Goiás, a sua planta industrial de processamento de proteína de soja concentrada (SPC), primeira do segmento no estado. A planta recebeu R$ 250 milhões em investimentos e terá capacidade de processamento de 90 mil toneladas por ano. A cerimônia de inauguração contou com a presença de autoridades como o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado e o prefeito do município, Dione Araújo.
A nova planta integrará o complexo industrial da Caramuru no estado de Goiás e contribuirá para a manutenção dos 1.123 empregos diretos da região, além de criar novas oportunidades. O processo tem como matéria-prima o farelo de soja Hipro, com – índice proteico de 48%. Esse novo processo industrial produzirá o farelo com Proteína Concentrada de Soja (SPC) acima de 60%, um produto ambientalmente correto e que gera como subproduto o melaço de soja.
“Essa planta traz muita inovação, um empreendimento que processa produtos de soja de maior valor agregado, tornando competitiva a industrialização em Goiás, que passará a ter a sua primeira indústria do gênero”, comentou Júlio Costa, Presidente da Caramuru.
O farelo é utilizado principalmente na aquicultura que está em crescente desenvolvimento, especialmente na Ásia, África e na América Latina, no Chile. O Farelo SPC é uma tendência de substituição das fontes de proteína para a aquicultura, sendo que cada vez mais a farinha de peixe dá espaço para alternativas ambientalmente e socialmente mais vantajosas. O produto também é utilizado na suinocultura, avicultura, equinocultura e bovinocultura.
Segundo a empresa, o crescimento populacional constante em países do Sudeste Asiático, da África e América do Sul, associado à expansão da renda per capta de suas populações, possibilita um aumento no consumo de populações e de produtos da aquicultura, que podem ter no SPC uma relevante fonte de proteína para a nutrição animal.
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