Pesquisadores da Embrapa participam de evento sobre citros na Espanha

Em três dias na região de Sevilha, eles visitaram fazendas de produção de citros que utilizam alta tecnologia, além da maior processadora de suco de laranja da Europa

07.02.2024 | 15:51 (UTC -3)
Alessandra Vale, edição Revista Cultivar
Foto: Eduardo Girardi
Foto: Eduardo Girardi

Os pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Eduardo Girardi e Eduardo Stuchi, participaram de uma visita aos campos da citricultura espanhóis entre os dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro. Em três dias na região de Sevilha, eles visitaram fazendas de produção de citros que utilizam alta tecnologia, incluindo poda, colheita mecanizada e alta densidade de plantio, além da maior processadora de suco de laranja da Europa (Don Simon) e o maior processador de frutos frescos da Espanha (Martinavarro).

Eles integraram um grupo formado por integrantes do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), citricultores e viveiristas brasileiros e organizado pela empresa espanhola Agromillora, que também atua no Brasil. 

Os pesquisadores também estiveram presentes no DemoCitrus, evento realizado no Instituto Andaluz de Investigación y Formación Agraria, Pesquera, Alimentaria y de la Producción Ecológica (Ifapa), em Las Torres. Na ocasião, além de conhecer os experimentos com avaliação de copas/porta-enxertos e observar demonstrações de maquinário de poda, pulverização e colheita mecanizada, Girardi apresentou palestra sobre os trabalhos de desenvolvimento de porta-enxertos semi e ananicantes pela Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia – UMIPTT Embrapa-Fundecitrus-Fundação Coopercitrus Credicitrus.

“A busca por sistemas de produção de citros mais eficientes sobre plantas nanicas é um dos principais objetivos dos programas espanhóis também, demonstrando que é uma tendência mundial”, comentou Girardi. No último dia, ele seguiu com o grupo para Barcelona, onde visitaram a sede, laboratório e viveiros da Agromillora, maior empresa de micropropagação de plantas frutíferas do mundo com quem a Unidade mantém um contrato de cooperação técnico-científica. 

“A viagem permitiu rever o estado da arte da citricultura espanhola e prospectar oportunidades de colaboração como variedades nanicas e mais tolerantes à seca, dois problemas na Espanha também”, concluiu Stuchi.

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