Tribunal de Justiça da União Europeia decide caso evolvendo neonicotinoides
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Os agricultores paranaenses plantaram 20 mil hectares da segunda safra de milho, de um total previsto de 2,65 milhões. Tradicionalmente este plantio começa pelas regiões Sul e Sudoeste do estado e depois avança para Oeste, finalizando no Norte e Noroeste. A informação é da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
A primeira safra de milho tem condições de campo estáveis comparadas à semana anterior. A colheita começou pontualmente pela região de Francisco Beltrão e deve ganhar ritmo no final deste mês, se as condições climáticas forem favoráveis.
No cenário externo, o Paraná exportou em 2022 um total de 2,5 milhões de toneladas de milho, alta de mais de 370% quando comparado a 2021. Já o Brasil exportou 43,3 milhões de toneladas, volume 112% maior que no ano anterior, sendo a maior exportação da história, superando o recorde anterior de 42,7 milhões atingido em 2019.
A colheita ainda não iniciou. Deve começar nos próximos dias. Historicamente, a colheita está concentrada no final de fevereiro e no mês de março. Nas últimas 10 safras a colheita de soja atingiu, em média, 4% da área no final do mês de janeiro.
Apesar de ser um grande produtor, o Paraná importa quantidade significativa do grão. Em 2022 a importação do cereal totalizou 452 mil toneladas, sendo 250 mil toneladas vindas do Paraguai e o restante da Argentina (202 mil). O volume é 9% inferior ao importado em 2021, redução motivada pelos altos preços internacionais, especialmente após a eclosão da guerra na Ucrânia, e também pela safra recorde brasileira.
Parte da safra nacional ainda está disponível para os moinhos e pode contribuir para uma nova diminuição das importações em 2023.
Por outro lado, em 2022 foram retomadas as exportações paranaenses, com o produto sendo escoado para Israel (23,5 mil t) e Equador (21,5 mil t) entre janeiro e fevereiro, bem como para o Vietnã (32 mil t) em dezembro. Junto a destinos menores, as exportações paranaenses somaram 80 mil toneladas em 2022, em contraste com a ausência de exportações em 2020 e 2021.
A primeira safra de feijão de 2022/2023 tem uma área cultivada de 110 mil hectares e uma produção estimada de 200 mil toneladas. A cultura atravessa a fase de colheita, cujos trabalhos já alcançaram cerca de 38% da área em nosso Estado.
Com relação à última safra, os trabalhos de colheita estão atrasados, uma vez que até meados de janeiro 70% estavam concluídos. Este atraso deve-se principalmente às condições climáticas desfavoráveis, com excesso de chuvas, a maioria dos produtores efetuou o plantio mais tarde.
O feijão colhido, até o momento, é de boa qualidade, porém a queixa dos produtores é com a baixa produtividade, principalmente nas lavouras dos meses de agosto e setembro. Segundo os técnicos do Estado, neste período houve excesso de chuvas e baixas temperaturas o que prejudicou o desenvolvimento normal
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