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Ótima receptividade e manifestações voluntárias no sentido de adesões. Estas foram as primeiras reações que a delegação brasileira presente na França observou após a apresentação do “Movimento + Sorgo” durante a Conferência Global do Sorgo - Resiliência e Sustentabilidade Diante das Mudanças Climáticas (Global Sorghum Conference – Resiliency and Sustainability in the Face of Climate Change), realizado esta semana no Cento de Eventos Corum, em Montpellier. O detalhamento do projeto brasileiro ficou a cargo de Vinícius Pereira Guimarães, coordenador do escritório da Embrapa na Europa (Labex-Europa).
O Movimento foi idealizado em uma parceria entre Embrapa e Latina Seeds e prevê justamente a participação e adesão de empresas e de organizações públicas e privadas no crescimento e no fortalecimento da cultura do sorgo. “O sorgo entra como uma grande opção quando as chances da cultura do milho se apresentam. Então, o sorgo pode ser utilizado em áreas, não só para a recuperação de pastagens degradadas, mas também para ser uma cultura estratégica de segunda safra”, disse Guimarães, após sua apresentação.
A expansão da cultura do sorgo (área, produção e produtividade) e a integração de atores da cadeia de produção do sorgo (produtores, indústria e consumidor) são alguns resultados esperados da Movimento + Sorgo nos próximos anos. “O Movimento trabalhará neste sentido, para poder ampliar o número de participantes e com isso conquistar produtores que estejam dispostos a aproveitar a oportunidade que o sorgo traz. Estamos, praticamente, iniciando tudo isso aqui na Conferência”, enfatizou Guimarães.
“Esta apresentação foi uma oportunidade para mostrar que podemos ser um grande fornecedor mundial de grãos, de bioenergia, como álcool de sorgo, e de tantas outras possibilidades”, disse o diretor-executivo da Latina Seeds , William Sawa, coidealizador do Movimento e integrante da comitiva brasileira. “A nossa participação na conferência mundial aqui na França está sendo fundamental para unir esforços no sentido de conectar toda a cadeia produtiva do Brasil nos aspectos de cultivo e uso do sorgo e da sua máxima diversidade”, ponderou.
“Encontramos aqui alguns brasileiros que trabalham e são líderes de outras companhias de sementes da América Latina. Todos eles ficaram contentes e positivamente impressionados com a criação do projeto e sinalizaram que desejam fazer parte, disse Sawa.
“Acredito também que a nossa atividade na conferência pode estimular a união e a conexão dos países africanos em prol de outro movimento. A África tem um cinturão tropical tão expressivo e tão forte tecnicamente como o Brasil. Isso vai soar muito para a cadeia produtiva mundial da cultura do sorgo e para a pesquisa”, disse o diretor da Latina Seeds, ao enfatizar a representatividade da comunidade africana no evento.
Frederico Botelho, da Embrapa Milho e Sorgo, coordenador do Movimento + Sorgo, considera que a presença da equipe no Congresso Mundial foi estratégica.
“A participação do Movimento no painel juntamente com as iniciativas globais de incentivo e fomento à cultura do sorgo foi muito importante para a projeção da cultura e do programa ao nível mundial. Certamente, as conexões servirão para estruturar e alavancar o Movimento + Sorgo no Brasil”, disse Botelho.
O painel “O cenário global do sorgo: oportunidades e desafios para a pesquisa e a indústria”, contou com a participação dos representantes das instituições Sorghum ID (França), OZ Sorghum (Austrália), The United Sorghum Checkoff Program (EUA). Os pesquisadores Jurandir Vieira de Magalhães , Cícero Beserra de Menezes , Maria Lúcia Ferreira Simeone , Rafael Augusto da Costa Parrella , Simone Martins Mendes e Valéria Aparecida Vieira Queiroz , da Embrapa Milho e Sorgo , também integraram a comitiva brasileira.
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