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Após reunião junto ao Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a Associação Nacional dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária (Anteffa), realizada na quarta-feira (21), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) lançou hoje um comunicado para esclarecer o andamento da mobilização nacional que reivindica a reestruturação da carreira.
De acordo com o sindicato, o movimento, que foi iniciado em 22 de janeiro após decisão em assembleia geral com adesão de 93% dos auditores fiscais federais agropecuários, não corresponde à greve ou à paralisação total das atividades de Defesa Agropecuária. Durante este período, o Anffa destaca que os auditores têm deixado de cumprir horas extras não remuneradas, mas que continuam respeitando os prazos previstos em normas do Ministério da Agricultura (Mapa) para a liberação de certificados e mercadorias. Além disso, o comunicado ressalta que a análise e a liberação de cargas perecíveis e vivas têm sido priorizadas pelos auditores agropecuários.
Acerca das inspeções realizadas nesta semana em frigoríficos de todo o Brasil, o sindicato esclarece que as ações se tratam de uma operação de rotina prevista pelas normas do Mapa, que visam analisar as condições de higiene dos ambientes de produção e abate de animais bovinos. As normas são chamadas de PPHO.
Ainda de acordo com o comunicado, desde o início da mobilização, as atividades essenciais de Defesa Agropecuária não foram suspensas. Dentre elas, o Anffa destaca ações como o diagnóstico de doenças e pragas previstas em programas de controle do Mapa, emissão de Certificado Veterinário Internacional para viagem de pets, e a vistoria de cargas vivas e perecíveis. O sindicato reafirmou o compromisso da carreira em garantir a continuidade das atividades, visando sempre a segurança e a qualidade dos alimentos.
De acordo com o Anffa, o prolongamento da mobilização acontece devido à intransigência do governo, que “insiste em tratar a segurança dos alimentos e a Defesa Agropecuária de forma distinta de outras prioridades, como a arrecadação de impostos e a segurança pública”, diz o comunicado.
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