Cenários diversos na colheita do milho no RS
Estiagem causa perdas em várias regiões do estado; mesmo lavouras irrigadas sofrem
Após oscilar no campo misto, o preço futuro do milho finaliza a semana no campo negativo na bolsa brasileira (B3), registrando cotações entre R$86,43 e R$88,86 pela manhã desta sexta-feira (27,01).
No mercado internacional, observamos a mesma tendência de queda na bolsa de Chicago (CBOT) após leve alta no dia anterior, para os preços do milho futuro. Para março/2023 a queda foi computada em 3,75 pontos, com cotação em US$ 6,78 e para maio/2023 a desvalorização baixou o valor do bushel para US$ 6,76 com queda de 4,00 pontos em relação ao dia anterior.
A moeda brasileira apresentou valorização, favorecendo a comercialização interna no país, fator que deve nortear os preços dos grãos, principalmente nos portos.
No Rio Grande do Sul, compradores começam a pressionar os negócios com valores mais baixos devido ao avanço da colheita e das dificuldades com a exportação. Em São Paulo, negócios foram reportados a R$83 e R$84,00 para frete FOB e a R$89,00 para frete CIF. Em Goiás, negócios a R$79,00 em Mineiros. Em Minas Gerais, o excesso de chuva atrapalha o avanço da colheita de soja e permeia espaço para as negociações de milho. Ofertas registradas a R$80,00 no triângulo mineiro e R$76,00 em Unaí. (Safras e Mercados) No Mato Grosso, mercado focado no movimento da soja, sem negociações para o milho disponível que apresenta valores entre R$60,00 e R$64,00 pelo estado.
Ainda nesta semana, a Bolsa de Buenos Aires apontou em relatório que as chuvas registradas nos últimos dias ajudaram o plantio de milho a avançar para 94% das áreas plantadas. Apesar da manutenção das perdas para as áreas plantadas precocemente, produtores aproveitam os últimos dias da janela de plantio de 7,1 milhões de hectares. Países como Brasil e Estados Unidos já se atentam a nova perspectiva sobre a safra Argentina.
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