Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono BASF registra avanços e projeta ações para 2023

“Mitigar os efeitos das mudanças climáticas e gerar valor para a agricultura podem andar de mãos dadas”, explica Camila Leonelli

26.01.2023 | 16:04 (UTC -3)
Vitorya Paulo

A agricultura é responsável por cerca de 17% das emissões globais de gases de efeito estufa (FAO). Por isso, práticas agrícolas eficientes em carbono contribuem significativamente para combater mudanças climáticas. A Divisão de Soluções para Agricultura da BASF busca apoiar produtores em sua jornada rumo ao aumento da eficiência e, assim, cumprir o compromisso de apoiar a redução de 30% da pegada de carbono por tonelada de grão produzido em cultivos selecionados até 2030.

O Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono da BASF nasceu como uma ferramenta de incentivo financeiro aos agricultores para acelerar a materialização do nosso compromisso de sustentabilidade. Para tanto, a BASF apoiará por meio de xarvio, marca global de Agricultura Digital da empresa, a geração de créditos de carbono, que criarão receita adicional para incentivar os agricultores a adotarem as intervenções sustentáveis propostas pelo Programa, tais como soluções químicas e biológicas inovadoras de proteção de cultivos, agricultura de precisão e gestão de nitrogênio.

Cerca de um ano após o seu anúncio, o Programa já registra avanços ao redor do mundo e projeta os próximos passos em 2023. Um exemplo é o anúncio de cooperação entre BASF e Boortmalt, principal fornecedor mundial de cevada malteada. O projeto, em fase inicial, é o primeiro marco do Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono da BASF e apoia a meta da Boortmalt de reduzir suas emissões indiretas na cadeia de valor de cevada na Irlanda.

“Nossa colaboração é uma prova de que mitigar os efeitos das mudanças climáticas e gerar valor para a agricultura podem andar de mãos dadas. É um importante avanço em nosso Programa”, afirma Camila Leonelli, gerente regional de Desenvolvimento de Negócios para Carbono da BASF.

Na América Latina, os planos começam pelo Brasil. Contando com a colaboração de parceiros locais, o projeto promove mitigação das emissões de gases de efeito estufa e sequestro de carbono no solo, gerando certificados que podem ser negociados no mercado voluntário.

Inicialmente com foco no sistema de cultivo soja-milho-algodão, o projeto permitirá que agricultores brasileiros se beneficiem da sinergia entre as tecnologias inovadoras da BASF, o poder da agricultura de precisão por meio da plataforma xarvio, gestão de nitrogênio e intervenções de agricultura regenerativa.

“Além de apoiar os agricultores a reduzirem suas emissões de gases do efeito estufa e sequestrarem carbono no solo, buscamos simplificar ao máximo o seu acesso ao mercado de carbono. Facilitar o processo de medição, monitoramento e reporte é chave para destravar incentivos financeiros e acelerar a caminhada rumo à neutralidade de carbono na cadeia de valor de alimentos”, diz Camila.

A gerente acrescenta que colaboração e inovação são fundamentais para combater as mudanças climáticas. Irlanda e Brasil são exemplos de um modelo que será escalado para outras regiões.

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