Katira planeja investir R$ 25 milhões em nova planta

A Frutas Katira vai investir R$ 25 milhões na construção de uma nova planta de produção para embalar e selecionar limão, em Taquaritinga. O projeto vai mais que duplicar a capacidade de processamento da empresa, que hoje é de 190 toneladas de limão por dia e vai chegar a 400 toneladas. O investimento faz parte do plano de expansão da Katira, que está entre as maiores produtoras e beneficiadoras de limão do país e também produz soja, látex, cana-de-açúcar e laranja. Com a nova unidade, a companhia pretende entrar no mercado internacional a partir de 2026 com a exportação do limão taiti.

O limão taiti, a lima mais consumida no Brasil, é a principal variedade produzida pela Katira, empresa de origem familiar desde quando foi criada, em 1974. As plantações estão localizadas nos municípios de Taquaritinga, Itápolis, Pirajuí e Cafelândia, todas no interior de São Paulo, em uma área total de mais de 2 mil hectares, dos quais 850 hectares são ocupados pela produção de limão. A produção média anual é de mais de 16.320 toneladas. O diretor comercial da empresa, Julio Cesar Del Grossi, explica que a nova unidade de seleção e embalagem vai permitir à Katira ingressar no mercado de exportação.

“Atualmente, o nosso packinghouse processa em média 110 toneladas de limão por dia, podendo chegar até 150 toneladas de limão por dia e, com a unidade futura, teremos capacidade de liberar cerca de 400 toneladas por dia. Assim, com a nova unidade de beneficiamento, vamos conseguir que a empresa comece a exportar o fruto", afirma. Hoje a empresa atua principalmente com as vendas do limão para as redes de varejo. A previsão do diretor é de que a nova unidade entre em operação em 2026 e as exportações possam ter início no mesmo ano.

A Katira tem hoje uma equipe com mais de 350 funcionários e a previsão é de que 100 novas contratações sejam feitas com a inauguração da nova planta. Del Grossi comenta que os investimentos na nova unidade de seleção e embalagem de frutas incluem inovação e tecnologia, como uma classificadora eletrônica que separa os melhores limões para serem embalados e vendidos. A expectativa da empresa, segundo ele, é de que as vendas cresçam 20% neste ano e que 30% da produção seja destinada futuramente ao mercado internacional.