CNA e Instituto divulgam sistema de rastreabilidade vegetal na AgroBrasília
O assessor técnico da CNA, Eduardo Brandão, explicou que a rastreabilidade atende à Instrução Normativa Conjunta 02
Há mais de 80 anos no setor agrícola brasileiro, a Jumil, empresa fabricante de equipamentos agrícolas com sede em Batatais, no interior paulista, tem trabalhado nos últimos anos para se reinventar levando sempre aos seus clientes tecnologias que garantam produtividade com competitividade. Uma dessas estratégias tem sido identificar empresas para parcerias estratégicas com foco na inovaçãos.
Entre os parceiros, um dos grandes destaques tem sido a J.Assy, empresa brasileira especialista em soluções tecnológicas para o segmento agrícola. Com sede em Caldas Novas, Goiás, passou a integrar as plantadeiras da Jumil com o seu dosador pneumático Selenium. “Realizar parcerias não é tão simples, o projeto precisa acontecer de forma conectada, cada um com sua expertise prevalecendo os fatores de confiança. O pacote tecnológico deve entregar resultados”, diz Fabrício Rosa de Morais, diretor da Jumil.
De fácil manuseio, o Selenium é um dosador pneumático preciso na distribuição de sementes por não necessitar de nenhuma regulagem. A tecnologia possui alta precisão no plantio da soja. Além disso, tem alta eficiência com sementes de algodão, milho, sorgo e feijão.
A solução possui ainda um kit exclusivo para cada cultura e tem facilidade no manuseio e troca dos kits (desenvolvido para que possa ser realizada com apenas uma mão). “Avaliamos quais eram as reais necessidades dos clientes e a tecnologia da J.Assy veio para atuar de forma precisa nas questões de população de sementes, espaço entre elas e singularidade entre os espaços”, destaca o executivo.
A Jumil busca em sua estratégia a qualidade na distribuição vertical e horizontal das sementes. A técnica pode ser calculada com base no desvio padrão da média (cálculos estatísticos) e determinando coeficientes de variação (CV) aceitáveis.
De acordo com Morais, o mercado trata de distribuição de sementes apenas na linha horizontal (população, duplos, falhas e singularidade), já a empresa define a importância do pacote tecnológico entregar também um CV na linha de constância de profundidade vertical com a utilização de outras tecnologias embarcadas na unidade semeadora, chamada flex. “Esse é o nosso objetivo principalmente na soja, pois, é o grande negócio do Brasil, queremos que garanta ao produtor liquidez, produtividade e competitividade e rentabilidade”, diz o diretor.
O grande desafio das empresas é a competição de mercado e a grande aposta é na tecnologia brasileira. “Estamos competindo com grandes marcas globais, que utilizam sistemas americanos, mas nós apostamos e prestigiamos as ferramentas desenvolvidas aqui. Buscando flexibilizar aos produtores. Essa é uma parceria que já foi validada e fomos surpreendidos pelo volume de demanda”, finaliza Morais.
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