Fendt lança série 700 Vario para o mercado brasileiro
Os novos tratores Fendt 700 Vario irão compor combo “Suplantar”, com versões semeadora dobrável Momentum de 18 a 24 linhas
A citricultura encerrou mais um ano como um dos principais setores geradores de emprego do agronegócio brasileiro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), em 2023 a colheita da laranja foi responsável pela criação de 54.232 empregos, um aumento de 8% em comparação com os 50.178 postos de trabalho gerados em 2022. O saldo positivo de empregos na citricultura, considerando demissões e contratações, foi de 1.988 vagas.
Este número é ainda mais significativo ao considerar que a laranja foi responsável por 35% das 154.462 novas admissões geradas pelos serviços de apoio à agricultura no Brasil durante o mesmo período. Essa categoria compreende todas as atividades realizadas sob contrato para serviços de preparação de terreno, o cultivo, colheita, pulverização, controle de pragas agrícolas, podas, plantio e transplante de mudas, operação com equipamentos de irrigação, entre outros. “Mesmo passando pela quarta safra consecutiva com níveis baixos de produção, a citricultura demanda um grande volume de mão de obra, o que impacta positivamente na geração de empregos nas regiões onde a cultura está presente”, avalia Ibiapaba Netto, diretor-executivo da CitrusBR.
O cinturão citrícola, que abrange o estado de São Paulo e Minas Gerais, principal polo de produção de laranja do mundo, foi responsável por 87% dos empregos gerados na citricultura em 2023, totalizando 47.222 vagas. Somente em São ‘Paulo, foram contabilizados 41.357 postos de trabalho na área, um aumento de 6,35%. “Os números da citricultura mostram sua importância na geração de renda, impulsionando a economia de São Paulo. Por isso é importante intensificar os cuidados de combate ao greening e demais pragas, para que isto que já é uma bela realidade possa ser ainda mais pujante”, ressalta o deputado federal por São Paulo, Arnaldo Jardim, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Em Minas Gerais, o segundo maior estado produtor da fruta, o setor registrou um expressivo aumento de 41%, com 5.685 novas vagas. De acordo com Deputado Federal por Minas Gerais, Zé Silva, o número é resultado do avanço da cultura no estado. “Hoje a citricultura mineira conta com 13 milhões de árvores de laranja espelhadas em 28 mil hectares. Isso se deve a um amplo trabalho de vigilância fitossanitária e assistência técnica, que pode e deve ser ampliado”.
Outro estado produtor de destaque, o Paraná teve 1.723 empregos criados pela citricultura em 2023, alta de 13%. “A citricultura gera mais de 200 mil empregos diretos e indiretos e no Paraná teve um ótimo resultado em 2023 contribuindo com mais postos de trabalho no estado. Temos muitos desafios como greening, problemas climáticos, pragas, mas ainda assim é um setor que se fortalece”, afirma o Deputado Federal pelo Paraná e Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion.
A safra da laranja ocorre em um período relativamente longo, entre oito a nove meses por ano, podendo se estender a 10 meses em algumas situações. A colheita é realizada manualmente, o que significa que, nesse período, aproximadamente 96 bilhões de laranjas foram colhidas manualmente.
Em 2023 a citricultura representou 35% das contratações de serviços de apoio à agricultura no Brasil
Vagas totais Brasil: 154.462
Vagas da Citricultura: 54.232
Crescimento de 8%
São Paulo: 41.357
Minhas Gerais: 5.685
Paraná: 1.723
Outros: 5.467
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