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O Fundo de Defesa da Citricultura – Fundecitrus realiza um encontro com citricultores da região de Bebedouro/SP para falar sobre o manejo regional do psilídeo, inseto transmissor do greening (huanglongbing/HLB), nesta quinta-feira (12), às 18h, no Restaurante O Tropeiro.
O evento é gratuito e direcionado a citricultores, engenheiros agrônomos e administradores de propriedades de citros. As palestras irão mostrar como funciona o sistema de Alerta Fitossanitário – Psilídeo, desenvolvido pelo Fundecitrus, o controle regional do HLB, a tecnologia de aplicação e adequação do volume de calda que podem ajudar a combater a praga e a controlar a doença.
As vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo site do Fundecitrus no endereço www.fundecitrus.com.br/cursos/inscricao ou pelo telefone 0800 112155.
O manejo conjunto do HLB é a melhor forma de combater a doença e minimizar seus prejuízos. Para isso é necessário a união de vários produtores de uma região para fazer o monitoramento e controle do psilídeo ao mesmo tempo e também eliminar as plantas doentes.
“O intuito do encontro é mobilizar os produtores para que identifiquem os momentos críticos de combate ao psilídeo e façam o controle conjunto. Esse passo é importantíssimo para manter a incidência do HLB em baixa”, afirma o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Luis Henrique Scandelai.
No evento será apresentado o novo sistema do Alerta Fitossanitário, ferramenta que incentiva e facilita o manejo regional, seu funcionamento, os benefícios para a citricultura da região e o monitoramento do inseto.
O Alerta Fitossanitário monitora a população de psilídeo em mais de 138 mil hectares de citros do estado de São Paulo, por meio de 18 mil armadilhas georreferenciadas. O projeto tem o apoio da Bayer Cropscience, FMC, Ihara, Syngenta e Koppert.
Na região de Bebedouro são monitorados 33,3 mil hectares de citros, o que corresponde a 72% do total de árvores da região, em 18 municípios: Altair, Barretos, Bebedouro, Cajobi, Colina, Colômbia, Guapiaçu, Guaraci, Ícem, Monte Azul Paulista, Nova Granada, Olímpia, Onda Verde, Palestina, Severínia, Tabapuã, Taquaral e Viradouro.
O último levantamento de doenças feito pelo Fundecitrus, divulgado em agosto, mostrou que essa região do parque citrícola é a terceira mais afetada pelo HLB, com 6,81% das plantas doentes.
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