Levantamento de custos de produção aponta boa produtividade de arroz no RS
Produtores da região de Uruguaiana (RS) tiveram bons resultados de produtividade para safra que acaba de ser colhida
Em área de emergência fitossanitária decretada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o governo do estado do Rio Grande do Sul permanece atento ao monitoramento da nuvem de gafanhotos que se desloca pela Argentina e com a chegada da chuva e de uma frente fria deixou de se aproximar do Brasil. A expectativa é de que enquanto durarem essas condições ambientais os insetos mudem de direção ou permaneçam onde estão.
O deslocamento da nuvem de gafanhotos é influenciado pela direção dos ventos e a ocorrência de altas temperaturas. "A queda nas temperaturas e a chuva tendem a amenizar o risco de dispersão da praga", avalia o meteorologista da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Flávio Varone.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, destaca o trabalho conjunto entre as esferas de poder para lidar com a ameaça. "Estamos trabalhando em consonância com o ministério para deixar o Estado preparado caso precise agir no controle da praga. São medidas que permitem agilizar nossas ações de defesa vegetal e controle", ressalta.
Um grupo de trabalho do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa permanece em situação de alerta e mobilização, em conjunto com as equipes técnicas das Superintendências Federais de Agricultura e dos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, assim como as unidades de vigilância agropecuária do Ministério localizadas na fronteira com o Rio Grande do Sul.
Com base neste cenário, estão sendo trabalhadas estratégias passíveis de adoção para um eventual surto da praga no Brasil, caso ocorram alterações climáticas favoráveis ao deslocamento da nuvem de gafanhotos para o nosso país.
O deslocamento da nuvem de gafanhotos pode ser acompanhado por meio de mapas atualizados pelas autoridades argentinas. Caso algum produtor gaúcho identifique a presença destes insetos em grande quantidade, a orientação é informar a inspetoria de defesa agropecuária da sua localidade.
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