Produtor rural, de herói a vilão?
Na última semana, o Fitopatologista do Instituto Phytus, Dr. Marcelo Madalosso, abordou os fatores que afetam o residual de controle, ou seja, o tempo que o produto age no interior da planta sobre a ação do patógeno.
Entre os fatores, o pesquisador destacou a condição de desenvolvimento da planta, tanto seu balanço nutricional quanto seu estresse hídrico. “Já observamos que o estresse hídrico está muito relacionado à duração desse residual. Em plantas com maior estresse hídrico, por exemplo, o residual do produto tende a aumentar, devido à dinâmica da água no interior da planta”.
Outro enfoque é o produto. Madalosso explica que produtos com variações de movimentação e com maior absorção na área foliar possuem residuais diferentes. “Hoje se volta a trabalhar com produtos de contato, os quais permanecem com residuais limitados até a próxima chuva. Esse efeito diminuirá consideravelmente o residual do produto. Já produtos mais modernos são absorvidos na planta e, então, o residual se estenderá em função da movimentação no xilema e mesostêmica”.
A tecnologia de aplicação é outro fator que deve ser levado em conta. O baixo volume de calda, a aplicação atrasada, a utilização de gotas Muito Finas e a retirada do adjuvante do fungicida afetam o residual.
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